1 - #57 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 10-06-2010 15:09
O Einstein concorda com o Bruno #56. Pus a opinião dele sobre a Poli (de Zurich) nas sugestões livres.
2 - #45 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 10-06-2010 15:11
Para terem tempo para mais projetos e estudos individuais, os alunos precisam fazer menos provas e menos matérias obrigatórias.
3 - #27 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 08-06-2010 16:27
Continuando o diálogo com o Phillip (#25, #24), é mais difícil passar no vestibular do Ita porque a escola é mais procurada. É incorreto afirmar que Ita é uma escola mais procurada porque o vestibular é mais difícil. Se quisermos mudar o perfil do ingressante, temos que fazer nosso trabalho aqui de forma a tornar o curso mais atraente para alunos que preferem outras opções; não adianta mudar as regras do vestibular.
4 - #26 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 08-06-2010 16:31
Dialogando com o Aquiles (comentário #25), muitos cursos já usam o Moodle do Stoa, que funciona bem. E respondendo ao Murilo (#24), os custos de material didático são pequenos comparados com o que a Usp gasta (o contribuinte investe?) em salários. Os equipamentos não são tão defasados, e quando são não é por falta de dinheiro, mas por causa das dificuldades burocráticas para compras.
5 - #11 Felipe Pait — Eng 08-06-2010 16:32
Concordo com o Murilo (#10). Conversar com os alunos e pedir auto avaliações sempre tem sido uma atividade muito produtiva, do meu ponto de vista.
7 - #17 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 08-06-2010 16:38
Concordo com os alunos que língua estrangeira devia fazer parte da formação, como disciplina optativa. Há muita repetição e duplicação entre as matérias, daria para enxugar o currículo tornando a sequência mais flexível.
Quando tenho alunos estrangeiros misturo as línguas - explico uma vez em português e outra em inglês se for necessário. Não custa muito explicar mais uma vez. Mas a língua não é o único obstáculo à internacionalização: nossa burocracia e o excesso de regras pouco racionais é um problema ainda maior para quem vem de fora.
8 - #37 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 10-06-2010 15:14
O curso de engenharia metalúrgica "tem baixo potencial de divulgação" como diz o Prof Cláudio #36 porque é especializado demais. Poucos escolhem se especializar tanto logo aos 18 anos se tiverem outra escolha.
9 - #17 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 10-06-2010 15:17
Não há nada de cruel em dar ao aluno o direito de não fazer uma matéria que interessa pouco. Se o professor não atrai os estudantes, problema é dele. Veja comentário do (colega politécnico) Albert Einstein nas sugestões livres. Chega de grades!
10 - #30 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 10-06-2010 15:21
O Prof Cláudio #27 está certo - as discussões sobre currículos nos órgãos colegiados quase sempre se dão em torno de quem vai perder carga horária e quem vai ganhar, não em torno do interesse demonstrado pelos estudantes. O corporativismo tem medo que os alunos deixem os maus professores falando sozinhos nas salas de aula vazias, e que os bons professores sejam homenageados com salas cheias.
11 - #12 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 10-06-2010 15:24
As matérias dos últimos anos da engenharia elétrica às vezes são mais avançadas do que as de pós. Isso porque o aluno de graduação está preso pelas grades e não pode fugir. Não surpreende que os politécnicos não se animam muito a fazer pós.
8 - #37 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 10-06-2010 15:14
O curso de engenharia metalúrgica "tem baixo potencial de divulgação" como diz o Prof Cláudio #36 porque é especializado demais. Poucos escolhem se especializar tanto logo aos 18 anos se tiverem outra escolha.
9 - #17 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 10-06-2010 15:17
Não há nada de cruel em dar ao aluno o direito de não fazer uma matéria que interessa pouco. Se o professor não atrai os estudantes, problema é dele. Veja comentário do (colega politécnico) Albert Einstein nas sugestões livres. Chega de grades!
10 - #30 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 10-06-2010 15:21
O Prof Cláudio #27 está certo - as discussões sobre currículos nos órgãos colegiados quase sempre se dão em torno de quem vai perder carga horária e quem vai ganhar, não em torno do interesse demonstrado pelos estudantes. O corporativismo tem medo que os alunos deixem os maus professores falando sozinhos nas salas de aula vazias, e que os bons professores sejam homenageados com salas cheias.
11 - #12 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 10-06-2010 15:24
As matérias dos últimos anos da engenharia elétrica às vezes são mais avançadas do que as de pós. Isso porque o aluno de graduação está preso pelas grades e não pode fugir. Não surpreende que os politécnicos não se animam muito a fazer pós.
17 - #62 Felipe Pait — Eng elétrico - professor da Poli 10-06-2010 15:06
O que o Einstein achava de provas, disciplinas obrigatórias, e do efeito que a obrigação de aprender todas as coisas que os professores acham que tem a obrigação de ensinar tem sobre o aprendizado. Em resumo, ele defende a cola e diz que a Poli de Zurich quase fez ele abandonar a ciência.
bit.ly/9LWiLh
Nada como trazer nosso maior professor para o debate!
"In this field [physics], however, I soon learned to scent out that which was able to lead to fundamentals and to turn aside from everything else, from the multitude of things which clutter up the mind and divert it from the essential. The hitch in this was, of course, the fact that one had to cram all this stuff into one's mind for the examinations, whether one liked it or not. This coercion had such a deterring effect [upon me] that, after I had passed the final examination, I found the consideration of any scientific problems distasteful to me for an entire year. In justice I must add, moreover, that in Switzerland we had to suffer far less under such coercion, which smothers every truly scientific impulse, than is the case in many another locality. There were altogether only two examinations; aside from that, one could do just about as one pleased. This was especially the case if one had a friend, as did I, who attended the lectures regularly and who worked over their content conscientiously. This gave one freedom in the choice of pursuits until a few months before the examination, a freedom which I enjoyed to a great extent and have gladly taken into the bargain the bad conscience connected with it as by far the lesser evil. It is, in fact, nothing short of a miracle that the modern methods of instruction have not yet entirely strangled the holy curiosity of inquiry; for this delicate little plant, aside from stimulation, stands mainly in need of freedom; without this it goes to wreck and ruin without fail. It is a very grave mistake to think that the enjoyment of seeing and searching can be promoted by means of coercion and a sense of duty."
2 comentários:
E o curso cooperativo de Computação? Ainda existe? Assino embaixo de quase tudo, mas especialmente sobre a Poli se virar para fornecer as vagas nas opções que os alunos querem, em vez de forçar os alunos a entrar nos cursos que os professores querem dar. De quebra acabaria com a competição interna por nota, uma das coisas irritantes do ambiente politécnico.
O curso existe sim. É um bom curso, como são os outros. O irritante da Poli, para usar seu eufemismo, são as regras e contra regras. Por exemplo o sistema de opções.
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