Atendendo a algumas respostas apreciativas e inúmeras ignorativas, aqui está......

05 novembro 2006

Três sugestões

Lendo o jornal do domingão ensolarado, três sugestões que ninguém vai aceitar, só para que eu não possa dizer a mim mesmo que só sei criticar.

1 - Para o Presidente Lula, que quer maior crescimento econômico. A sugestão é: mudar a lei para que o Fundo de Garantia seja depositado diretamente na conta do trabalhador, juntamente com o salário. Vantagem óbvia: o trabalhador fica com mais dinheiro no bolso, para poupar ou gastar eficientemente, em vez de emprestar para os bancos oficiais em troca de remuneração baixíssima. Se poupar, baixa o custo do dinheiro para os tomadores de empréstimo. Se gastar, aumenta a demanda e a perspectiva de lucros futuros. De qualquer jeito, a indústria sai ganhando. Perdedores: caem os dividendos que o governo federal recebe dos bancos estatais. A Caixa e o BNDES perdem o acesso aos fundos subsidiados pelos assalariados. Isso é bom: tendo que buscar recursos a juros de mercado, eles vão ter que trabalhar com muito mais cuidado para selecionar bons investimentos.

2 - Para os pilotos de avião preocupados com as falhas dos sistemas de controle de tráfego aéreo: voar sempre um pouquinho fora do plano de vôo. Ao atingir altura de cruzeiro, escolha aleatoriamente uma distância entre 0 e 100 metros, e uma direção, para cima ou para baixo, para a direita ou para a esquerda, ou qualquer ângulo intermediário. Assim se o controle de vôo colocar dois aviões na mesma pista, o que é um erro raro mas que infelizmente já ocorreu no Brasil e na Suíça, a probabilidade de os dois terem escolhido o mesmo ponto cai pelo menos uns 99%. E não há risco nenhum: a precisão na definição das pistas de tráfego aéreo, em um vôo de centenas de quilômetros, não traz absolutamente nenhuma vantagem.

3 - Para os políticos que propõe o voto distrital mas se preocupam em como montar os distritos: a divisão em distritos deve ser especificada na lei através da escolha de algum algoritmo de "clustering." Existem muitos algoritmos bons, e qualquer um deles serve para resolver o problema. Se não for definido um algoritmo formal, a divisão se torna uma questão política onde os partidos buscam definir distritos em benefício próprio. Essa discussão, muito problemática nos Estados Unidos, se dá em torno de algo que não oferece nenhum benefício ao país. Isso pode dificultar a adoção do sistema, o que seria uma pena, pois o voto distrital é o sistema no qual o eleitor melhor pode expressar sua opinião. O uso de um método objetivo e impessoal para a divisão em distritos pode facilitar o uso do voto distrital, o que traria claros benefícios para o país.

02 novembro 2006

Para ninguém achar que ser antiliberal virou privilégio da esquerda

Deu no jornal hoje: sociólogo Emir Sader é condenado por por crime de injúria contra o senador Jorge Bornhausen.

O senador Bornhausen é uma figura pública. Tem que aceitar que vai ser alvo de opiniões acaloradas, contra e a favor, verdadeiras e falsas, algumas delas preconceituosas e até ofensivas, como essa. O sociólogo xinga o senador de racista e fascista sem qualquer justificativa. Coloca palavras na boca do político conservador catarinense de origem alemã, por puro preconceito. Aproveitou para xingar os habitantes dos estados vizinhos ao do senador, chegando até São Paulo, por crime de cor de cabelo. Entendo que o senador se sinta injuriado.

Porém, repetindo mais uma vez, o senador é uma figura pública. Tem que conviver com esses ataques. Para o bem da liberdade de expressão, sob assédio constante dos governos do PT, devia ter se contido em usar a justiça contra o preconceituoso sociólogo. E a justiça, que corrige tão pouca injustiça, perdeu mais uma oportunidade de ficar de boca fechada.

30 outubro 2006

A Acadêmica Bertoleza e o Gigante Burocrator

Postei uma versão com algumas correções no Google Base. Foi mais fácil do que consertar o arquivo no Ourmedia ou no Internet Archive. A licença continua a mesma, distribuição e cópia livres. É só seguir o link no título acima e depois baixar o pedefê.

29 outubro 2006

Os três eixos do primeiro Lulato

Domingão ensolarado de eleição, vamos fazer um balanço. Os primeiros quatro anos de governo Lula podem ser definidos por três eixos: o atentado à economia popular, o atentado à democracia, e o atentado ao pudor.

O primeiro eixo era o mais largamente temido antes da eleição de Lula, por causa do histórico dos discursos do PT, mas acabou não se realizando: o governo Lula teve uma política econômica inepta, timorata, porém conservadora, para não dizer reacionária. No segundo, talvez o mais perigoso, o PT se mostrou mais pragmático do que ideológico: testou as águas com uma tentativa de restabelecer a censura à imprensa e aos meios de comunicação, e uma proposta de criação de sovietes sob o controle do partido nas universidades, mas ao encontrar resistência desistiu. Foi no eixo da imoralidade que o governo Lula surpreendeu a todos que já votaram nele uma vez ou outra.

As atitudes em cada um dos eixos contribuíram para o fim daquela antiga e um tanto pitoresca figura do "petista", aquele de camiseta, estrelinha, e adesivo no carro. Antiliberal, exceto com o dinheiro alheio, mas não em benefício próprio. Foi-se. O PT agora obtém votos nos rincões que elegiam os últimos remanescentes da ditadura, aliado com Maluf, Quércia, Collor, e Delfim, no lugar das tradicionais "forças progressistas."

Como serão os prováveis 4 anos seguintes do governo Lula? Prosseguirá Lula em sua política econômica irracional mas cautelosa, ou trará de volta a inflação, gastando tudo que não gastou no primeiro mandato, em uma vingança contra o bolso do contribuinte que votou contra ele? Será que o PT, sem figuras de expressão elegíveis, continuará aceitando a constituição (embora de mau grado), ou prepara já um auto-golpe chavista e fujimorista? Tentará o PT salvar um pouco de sua antiga reputação de honestidade, ou continuará a arriscar suas chances eleitorais em atentados violentos ao pudor?

Meu palpite? As coisas vão se inverter. Menos descaramento na corrupção: a putaria volta para o armário. Continuadas tentativas pouco coerentes de solapar a democracia: voto indireto para deputado, quem sabe senador biônico, talvez até a treeleição e a emenda "Taça Jules Rimet": quem ganhar 3 vezes leva a faixa para casa. Mas sem muito empenho. E mais, muito mais, desperdício de dinheiro público: contratações em massa de carteiros, petistas, e outros barnabés; irresponsabilidade fiscal, beneficiando políticos venais e aliados. Acho que o PT vai tentar voltar um pouco às origens. Mas já errei antes. Mais de uma vez.

28 outubro 2006

Carta aos colegas professores da Poli

Caros colegas,

Ouvi com estupefação que a congregação da Escola Politécnica voltou a discutir a proposta de baixar o nível de exigência no vestibular para cursos de menor procura, com o objetivo de trazer mais alunos justamente para essas áreas. São as especializações que despertam menos interesse entre os vestibulandos, e que oferecem possibilidades de emprego mais limitadas por não terem acompanhado a evolução tecnológica e econômica do Brasil ao longo das décadas.

Esse problema do descompasso entre as exigências da engenharia e a oferta de especializações na Escola Politécnica já data de pelo menos um quarto de século, que foi quando eu ingressei na Poli como calouro. Ele é causado pelo fato de que as estruturas curriculares são decididas pela congregação e conselhos levando em conta as conveniências do corpo docente em primeiro lugar. Com isso os currículos ficam defasados em relação ao interesse dos estudantes, às demandas das empresas, e à evolução tecnológica da engenharia. O mais incrível é que nesse intervalo já houve uma mudança de quase toda uma geração de professores, no entanto as antigas estruturas curriculares se mantém.

E não adianta tentarmos argumentar que os cursos e conteúdos se modernizaram, que houve reformas curriculares, diversas ECs, que as opções foram para o vestibular e voltaram, que foram criadas grandes áreas, ou outras mumunhas. Nem mandar baixar o espírito do Ramos de Azevedo. Não é a nós mesmo que os argumentos têm que convencer, menos de todos a esse missivista. Temos que convencer aos alunos e à sociedade brasileira que nossos cursos valem a pena. E claramente os cursos que não formam nem metade do número de vagas para ingressantes não convencem.

Mais preocupante é que aparentemente continuamos agindo como se a nossa concorrência fosse a faculdade de engenharia de São Carlos, a ciência da computação da matemática, ou uns aos outros dentro da Politécnica. Nossos concorrentes são a China e a Índia. E estamos perdendo a concorrência, 8% de crescimento do PIB contra 2% pelos últimos dados aproximados que lembro. Os alunos são os melhores que há, mesmo que de vez em quando surjam essas propostas absurdas. Se fosse um campeonatos de futebol, estaria na hora de trocar de técnico. E os técnicos somos nós os engenheiros. Para continuar perdendo de 8 a 2, pode deixar tudo como está. Para crescer 2% ao ano, pode congelar o número de vagas em cada área, e deixar para quem saber consertar alguma coisa daqui a mais uns 25 anos. Não vai fazer diferença mesmo, vão todos trabalhar em banco.

Agora, se quisermos fazer uma contribuição para a engenharia e economia nacional... Está na hora de andar para frente, e não para trás.

Ainda estupefato,
πt

18 outubro 2006

A Acadêmica Bertoleza e o Gigante Burocrator

Para o bem ou o para o mal, está publicada com uma licença do Creative Commons minha primeira obra de ficção. Citando o narrador:

"O bom da internet é que qualquer palhaço pode publicar o que quiser. O bom da democracia é que ninguém é obrigado a ler."

Quem quiser, que o faça por sua conta e risco:

http://www.ourmedia.org/node/263825

É só seguir o link "This media file's URL" para baixar um arquivo pedefê. O arquivo mesmo está em:

http://ia331302.us.archive.org/3/items/A_Acadmica_Bertoleza_e_o_Gigante_Burocrator_2/A_academica_Bertoleza_e_o_Gigante_Burocrator.pdf

Aproveito o ensejo para etc. etc. etc.

08 outubro 2006

Lendo o jornal de domingo....

No artigo "Os sem-estepe", a Folha dá a dica de que é possível calibrar o estepe que não está no carro.

"São poucos os motoristas que calibram o estepe com regularidade. Um número menor ainda confere se ele está lá."

Se você for um daqueles motoristas que calibram o estepe com regularidade, sem ao menos conferir se ele está lá, confira:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/veiculos/cv0810200601.htm

E no artigo "Acidente da Gol causa guerra de acusações", vamos ver a quantas anda a lógica.

"Até agora, há dois pontos cruciais já confirmados:
1) o Legacy estava na "contramão", em 37 mil pés, quando deveria estar em 36 mil pés de altitude naquela região e na direção norte;
2) a partir desse erro, houve uma falha grave de comunicação que, se não causou o acidente, pode ter sido fundamental para não impedi-lo."

E um pouco mais abaixo no mesmo artigo, um dos pontos é desconfirmado:

"...o plano de vôo previa três altitudes -37 mil pés até Brasília, 36 mil depois e 38 mil a partir de determinado ponto entre Brasília e Manaus."

Cadê os pontos confirmados? Procure:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0810200613.htm

Então já que está todo mundo dizendo besteira sobre acidentes aéreos, somo minha voz ao coral do Febeapá com mais duas perguntas. Uma de engenheiro: quem teve a idéia de fazer as "pistas" de tráfego aéreo coincidirem em latitude e longitude? Sem essas pistas cartesianamente posicionadas a cada mil pés, a probabilidade de colisão seria zero. Com as pistas, continua improvável, mas pode acontecer.... e aconteceu.

Aconteceu por uma seqüência de erros humanos, e talvez adicionalmente por falhas de equipamento. Então a segunda pergunta: o controle de tráfego aéreo não serve exatamente para evitar acidentes em caso de falha humana? Houve falha humana, e o acidente ocorreu. O controle de tráfego aéreo não se comunicou nem com um avião, nem com o outro. Ou porque não é o procedimento normal, ou porque não tentou se comunicar, ou porque não conseguiu.

Se não é capaz de evitar acidentes, então o controle de tráfego aéreo serve para que, exatamente?

01 setembro 2006

Carta ao Prof Coggiola, que anda me citando sem dizer meu nome

Coggiola, seu polpotista,

Li por aí que você anda citando minha carta à Adusp. Seu texto confirma exatamente o que escrevi. Você repete, em linguagem prolixa, dita acadêmica, o que o Sintusp escreveu de maneira mais concisa e direta. A esquerda se junta à gritaria extrema direita das teocracias islâmicas pelo fim do Estado de Israel. Só que os israelenses não vão abandonar seu estado por conta dos argumentos de vocês, e nem vão se deixar destruir como da vez anterior que a extrema esquerda se uniu à extrema direita. Se tentam destruir Israel, é inevitável que Israel reaja. Por conseguinte, que vocês propõem é guerra permanente, pela destruição do Estado de Israel. Quem quisesse a paz, o que claramente não é o caso de vocês, teria que começar aceitando a existência do outro, o primeiro passo mínimo para o diálogo.

Podem deixar isso claro e parar de ficar falando em manifestação pela paz. A proposta de vocês é guerra, digam isso explicitamente, e arquem com as conseqüências. Agora quanto aos argumentos políticos de vocês, em geral não valem grande coisa. Você, Coggiola, escrevia resmas em apoio ao Saddam Hussein quando ele usava gás venenoso contra cidadãos do próprio país. Tecia loas ao Slobodan Milosevic quando ele levava os muçulmanos da antiga Iugoslávia a campos de extermínio. Você nos informa que quem está por trás das suas manifestações são professores da USP, titulares ainda por cima? Desde quando ter passado em concurso público é prova de moral? As opiniões de vocês são, sem falta, abjetamente imorais. Aliás, se puder me mande referências bibliográficas dos escritos do povo da sua laia em favor do Khmer Rouge e da revolução cultural maoísta, não fui capaz de localizar mas ficaria muito surpreso se não existissem. Não há no mundo um tirano com quem vocês não simpatizam.

De qualquer forma, agradeço por usar minhas palavras e pelas correções orthográphicas. Da próxima vez faça o favor de citar a fonte.

F Pait

10 agosto 2006

A notável coerência ideológica da esquerda uspiana

Uma coisa que ninguém pode negar sobre a esquerda brasileira, tão bem representada na USP e especialmente nas associações sindicais, é sua coerência ideológica. Desde que eu me lembro por gente eles nunca deixaram de dar seu apoio irrestrito a qualquer tirano sanguinário que se pusesse a cometer alguma atrocidade, em nome do anti-imperialismo. Era assim com os caquéticos sucessores de Stalin antes da queda do muro, sempre foi assim nos piores momentos da repressão aos dissidentes cubanos. Ainda se encontram por aí panfletos com as eloqüentes manifestações dos colegas "terceiro-mundistas" em apoio a Saddam Hussein durante suas invasões e bombardeios químicos, e em defesa do socialista Slobodan Milosevic em suas guerras contra bósnios e kosovares. Faz mais tempo mas me recordo - embora não possa mais comprovar, porque foi antes da internet arquivar e indexar tudo - as menções que agrupamentos de esquerda alternavam a favor da Pérsia ou da Mesopotâmia nos anos 80, dependendo de qual lado daquela insensata guerra consideravam o mais antiamericano, se os aiatolás ou as ditaduras militares armadas pelos comunistas. Eu que era calouro na USP não entendia xongas. Como não entendia como esses mesmos esquerdistas deixavam de lado sua antipatia pela junta militar argentina para apoiá-la abertamente por ter iniciado a guerra suicida contra a Inglaterra.

Mas é uma questão de coerência ideológica. Sempre que algum ditador ou terrorista decide promover um massacre, ele pode contar com palavras de apoio do nosso "movimento universitário." Foi ainda no ano passado que uma conferência de cúpula internacional, promovida em Brasília pelo embaixador chefe do Itamaraty, um orgulhoso membro do IEA, saiu em defesa veemente dos direitos soberanos do governo do Sudão de praticar o genocídio contra as minorias africanas do país, e da Síria de assassinar políticos e jornalistas no seu vizinho Líbano, sem interferência externa. A linha albanesa, a linha maoísta, a linha fidelista, têm como denominador comum o desprezo pela vida, pela liberdade, e pela felicidade dos povos sujeitos a esses regimes.

Pela graça divina, esses socialistas nacionais tem uma tremenda "mufa". Seus ungidos se estrepam. Com o tempo, cada um dos bandidos que esses azarados exaltam tão loquazmente vai se indo embora em desgraça e infâmia. Foi assim com os ditadores da Europa Oriental, com os terroristas bascos, irlandeses, e do Baader Meinhof, com Arafat e abu Nidal. Grande consolo podem ser na prisão os eloqüentes louvores da esquerda uspiana...... Após a saída de cena dos fidéis, o stalinismo terá seu último refúgio na Coréia do Norte esfaimada. Mas mesmo nesse dia nossos esquerdistas continuarão urrando contra o FMI e defendendo o protecionismo econômico, versão tropical da "juche" do imperador Kim Segundo.

Essa semana, o mesmo pessoal de esquerda promove manifestações em apoio ao Hizbollah e ao Hamas, gritando palavras de ordem pela a destruição do estado e do povo de Israel. A esquerda se junta ao fanatismo religioso mais obscurantista, financiado pelo Irã e pelas monarquias do Golfo Pérsico, uma reedição - em farsa - do pacto Ribbentrop-Molotov. Os povos livres e as pessoas de bem agradecem à providência: mais uma vez, os idolatrados pelos "anti-imperialistas" de plantão não vencerão. Os governos democráticos não serão apagados pelos mísseis iranianos, como não se curvaram às bombas dos comunistas. E muito menos à gritaria das "forças de resistência" contra a razão, o bom senso, e a decência humana. Da mesma forma que sobreviveu, unido, aos seqüestradores e homens bomba da Fatah, aos tanques russos do socialismo nacionalista do Baath, o estado judaico não será destruído pelos mísseis e palavras de ordem do Hesballah.

E aqui no Brasil, essa democracia que a esquerda tanto gostaria de ver sabotada, uma certeza podemos continuar tendo: que qualquer antidemocrata de plantão, quanto mais sanguinário ou corrupto melhor, poderá continuar encontrando na esquerda da USP um impotente conforto.

26 maio 2006

Mudou o plano da eclíptica!

Revolução na ciência! Mais do que isso, revolução na órbita terrestre! Mudou o plano da eclíptica! Leiam no Boletim Fapesp de hoje:

Mundo mais tropical

26/05/2006

Agência FAPESP - A zona tropical terrestre pode estar aumentando de tamanho. Dados obtidos por satélites mostram uma expansão da região contida entre os trópicos de Câncer e Capricórnio nos dois hemisférios. (...) Os pesquisadores não sabem se a expansão tropical teve como causa uma variação climática natural ou foi motivada por algum fenômeno como o aquecimento global ou a diminuição da camada de ozônio. (...)

Leiam o artigo completo no site da FAPESP:

  • Análise a partir de dados obtidos por nove satélites sugere que a zona contida entre os trópicos de Câncer e Capricórnio pode ter se expandido 230 quilômetros em direção aos pólos desde 1979
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