Afirma @gugachacra: "Romney, se fosse brasileiro, seria paulista. Daqui a pouco, explico no Globo News Em Pauta @gnempauta".
Concordo com o Chacra, como de hábito. Mas se Romney fosse paulista, seria um paulista qualquer? Não, um paulista especial: Paulo Maluf.
Ambos membros da cultura dominante em seus países, anglo no caso dos Estados Unidos, mediterrânea no Brasil, porém de subgrupos, os mórmons e os árabes, vistos com desconfiança pelos reacionários. Dotados de ambição pessoal desmedida, sempre viram os cargos públicos como meio, e não como fim. Embora a nenhum se questione o patriotismo, acumularam enormes fortunas não-declaradas em paraísos fiscais de além-mar.
Como Romney, Maluf é odiado mais por suas virtudes do que por seus defeitos. A inteligência, a riqueza, e a obstinação não ficam bem para certos setores da opinião pública. A diferença principal é a frase atribuída a Maluf: estupra mas não mata. Romney não se pronunciou sobre o atentado violento ao pundonor, mas alguns de seus correligionários parecem vê-lo com relativa tolerância. Também não consta que Maluf acredite em fusão a frio como Romney.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
E quase fui esquecendo: o slogan de campanha: "Eu sujei, agora se for eleito vou consertar".
Postar um comentário