Atendendo a algumas respostas apreciativas e inúmeras ignorativas, aqui está......

08 setembro 2012

How to save the Euro

While struggling with a class of matrices that appears useful in the study of elliptic partial differential equations, I found out that a much simpler problem, that of saving the Euro, admits a solution, and that it is unique.

Italy and Spain must set a date 2 years in the future to hold a referendum on whether to continue using the Euro. The governments will promise to campaign for the Euro while making all preparations for an orderly transition back to separate currencies. This gives an deadline for European financial authorities to get the economies back on track.

So far, the authorities have not shown they feel the problem is theirs. They have been happy procrastinating and pushing unsound austerity measures designed to clear their own conscience by blaming the less fortunate for European economic troubles. It is necessary to give the bureaucrats an ultimatum.

If Europe can execute the correct maneuver out of the crisis, then unemployment will go down and the people will vote to remain in the Euro. If it persists in the current course, then the currency integration project will end. The authorities must be told they are responsible for failure.

5 comentários:

Anônimo disse...

please, go back to the elliptic partial differential equations...

it remebered me about malan's wise advice on the good and the new.

sorry
sgold

Anônimo disse...

desculpe o comentario mal humorado de ontem. mas imagine o que iria acontecer nesses países e com o resto da europa se às vésperas do referendum ficasse claro que o euro fosse perder.

o que os paises tem feito até agora me lembra o que os países da america latina faziam nos anos 80. empurrando com a barriga sim, mas acertando aqui e ali.

nao sei se há alternativas.

abs
sgold

Felipe Pait disse...

Claro que eu não ficaria chateado com meu leitor mais fiel. No máximo teria escrito que "quando a ideia não é de Brutus, Brutus afia a língua" ;-)

O fato é que como resolver o problema, não é necessário explicar para um economista. Os alemães e os burocratas sabem, está nos manuais. O problema é que eles não querem passar a vergonha de admitir que estão fazendo errado até agora. Então, é necessário que o povo dê aos burocratas e aos alemães um ultimato.

Bem notado que há uma semelhança com Brasil nos anos 80. Acho que devia ser bem óbvio que os preços subiam por culpa do governo. Mas era menos humilhante para as autoridades jogar a responsabilidade para cima dos fiscais do Sarney.

Anônimo disse...

pait:

a questao aqui é de gradualismo. no inicio dos anos 80 nem estimativa de deficit público havia. alem de encobrir incompetencia, a inflacao aqui serviu para diluir no tempo um ajuste que se fosse concentrado, seria, aí sim, uma facada. nao de brutus, mas de cesar. (vai, aqui exagerei, comparar sarney a cesar é demais. mas nao deixe de por na conta do imperador do maranhao o retorno à democracia sem sobressaltos).
o governo financiava suas NFSP com inflacao, hoje o faz com carga tributaria.
se fosse aumentar os tributos de uma vez só, acho que daria social unrest.
na europa, deve ser a mesma coisa.

abs
sgold

Felipe Pait disse...

Do ponto de vista da economia, você está certo. E mesmo se não estivesse não sou eu que tenho competência para corrigir.

Só que o problema da Europa é político. Os economistas sabem o que têm que fazer: um pouco de inflação para restaurar a competitividade dos países endividados, desvalorizar os empréstimos feitos com excesso de otimismo, e aumentar a demanda nos países centrais. O problema são os brios de burocratas e políticos que não querem voltar atrás em seus conselhos errôneos.

Eles precisam de um ultimato da população para fazer o que é certo. Um referendo marcado é o único jeito. Senão, vão deixar as coisas explodirem.