22 fevereiro 2010
Telefone, inovação, engenharia....
Links para uns artigos da semana passada. Minuto no celular custa 20 vezes mais no Brasil do que na Índia, Indonésia. Os editoriais do Estadão até que podem ser informativos, quando eles tomam o cuidado de verificar se o autor tomou vacina anti-rábica; no mesmo dia eles explicam como o festival de incentivos e desincentivos que os políticos e economistas gostam de conceder às indústrias para se autopromover acabam inibindo a inovação. Uma possível explicação: economia fechada, cheia de entraves burocráticos. De outra forma não dá para explicar como é que impostos de 20% aumentam os preços em 2000%. Quem sofre com isso é a profissão da engenharia, mas mesmo assim não são poucos os engenheiros que vicejam nos empecilhos burocráticos, e pedem mais barreiras e subsídios.
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Um comentário:
Bertrand Russell citou uma passagem em que Aristóteles afirmava que as mulheres tinham menos dentes que os homens. Citava também que Aristóteles tinha se casado duas vezes. As vezes tenho a impressão que somos uma espécie de Aristóteles para vários assuntos. E muitas vezes somos melhjores que o mundo. A inovação me parece que passa pela liberdade de idéias e não temos muito. Os mecanismos não são claros. Os julgamentos as vezes são obscuros. Beneficiários sabem os resultados antes. Fica tudo entre duas entidades: público e privado. Pretende-se financiar projetos para reabilitação mas somente Instituições sem fins lucrativos podem participar. Há editais para empresas mas tem de ter um pesquisador responsável de uma Universidade (pública). Disponibiliza-se bolsa para doutores em empresas mas impede-se que o rendimento seja complementado. O mundo das idéias tem de ser livre, não interessa se público/privado, pois os benefícios estão nos resultados. Projetos são financiados para Universidades públicas e exclui-se as privadas. Mas elas podem "explorar"o ensino, é no mínimo bizarro. O que se quer? inovação? onde ela está? A inovação está limitada a organismos especificos? Ou há uma tendência de demarcar território? casar-se em família? saci é saci! por que importa qual perna foi perdida?
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