Atendendo a algumas respostas apreciativas e inúmeras ignorativas, aqui está......

17 dezembro 2012

Corinthians, o campeão dos campeões!


Um colega escreve que o Tite é um grande técnico, e que gosta da ideia de um time de futebol virar um empresa de capital aberto.

Se é o caso de abrir o capital, não sei. É possível gerenciar bem um clube que continua sendo sem fins lucrativos. A diferença é entre gestão profissional e amadora. Quem quer ser amador, tem que se divertir, e aceitar derrotas. Para ser profissional, tem que ser sério, e aceitar os limites da competência de cada um. O problema são os camaleões do mundo moderno. Perante os futebolistas, são gerentes financeiros. Perante os banqueiros, são dirigentes esportivos. Mudam de cor, para não serem devorados.

Foram esses os caras que reafundaram o Palmeiras, o Belluzzo acima de todos. Não tiveram a humildade nem competência para aceitar as lições do rebaixamento, e vão ter que começar de baixo mais uma vez.

Há outros bons técnicos no Brasil além do Tite. O problema é que eles não têm apoio dos dirigentes, que ganham dinheiro e começam a achar que sabem de futebol. A direção do Corinthians sabe que quem entende de futebol são os bons técnicos e os jogadores. Outro time teria demitido o Tite quando perdeu algum jogo. A direção do Corinthians manteve o técnico competente e investiu no time, em vez de embolsar o faturamento.

A vantagem que o Timão tem é a Fiel, que bota mais torcedor em Yokohama (68.275) do que o São Paulo bota na Bambinera de Paraisópolis (67.042). E falando no São Paulo, tenho dúvidas se o velho mito da boa gestão sãopaulina não é exatamente isso - um mito. O time há muito é sustentado pela renda do estádio, que ficou obsoleto. Agora que a competição apertou, os dirigentes demitem o técnico a cada vez que querem evitar olhar para os próprios erros.

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