04 outubro 2009
Distribuição do Enem deve ser eletrônica
Aparentemente o furto do provão do colegial ocorreu durante a distribuição. O problema é que a distribuição em papel é lenta, abrindo uma janela de tempo com muitas oportunidades para o roubo low tech, como parece ter acontecido. A solução é simples: as provas podem ser distribuídas eletronicamente minutos antes do início das provas e impressas nos locais de realização. Qualquer atraso pontual pode ser resolvido localmente. A distribuição não precisa ser feita de forma segura: uma vez iniciada, a prova pode até ser divulgada para o público em geral. O trabalho de logística - distribuição de papel e tinta, instalação de impressoras e rede nos locais de prova - deixa de ser crítico para o sigilo da prova, e só pode se tornar mais econômico. O único ponto onde a segurança continuaria fundamental é na elaboração da prova, que parece não ter sido comprometida. Substituir o tal "consórcio" do qual os jornais estão falando por um sistema eletrônico é uma boa oportunidade de negócio para engenheiros empreendedores.
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5 comentários:
podia ser como o toefl, ou o gre, sei lá. a prova é toda eletronica, cada um presta quando quiser, em um centro cadastrado. o resultado sai na hora e vale por um ano. estou exagerando?
sogld
Acho que o esquema desses exames americanos é meio pesado e complicado para já começar. O mais simples e seguro seria enviar a prova eletronicamente para impressão nos locais meia hora antes. Diminui muito as oportunidades para maracutaia. No caso do Brasil isso é o mais importante.
Boa ideia...não tenho muita noção do custo com equipamento de informática necessário, mas não creio ser muito maior do que o montante já gasto na impressão e distribuição da papelada.
de qualquer forma, o prejuizo para o haddad, mesmo que ele possa minimizar, infelizmente é certo.
abs
sgold
Pois é, o provão do colégio é a coisa mais visível que o ministério da educação faz, e o ministro tem que assumir responsabilidade pelo que dá errado.
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