Atendendo a algumas respostas apreciativas e inúmeras ignorativas, aqui está......

15 julho 2014

Os técnicos brasileiros têm medo de craque

Sempre há alguma desculpa de contusão, real ou inventada, mas os técnicos brasileiros têm medo de craque. Vejamos o histórico depois da era Pelé.

Em 1974 Zagalo deixou Ademir da Guia no banco. Mesmo que não ganhasse da Holanda, com o craque que Zagalo desprezou o time teria deixado uma lembrança melhor.

Em 1978 Claudio Coutinho deixou em casa o melhor jogador brasileiro, Falcão, que junto com Zico bem podia ter montado um gol na Argentina, ou pelo menos evitado aqueles empates feios na 1a fase.

Em 1982 o Telê que era o Telê montou um time sem centroavante porque suspeitava que Reinaldo, o grande centroavante brasileiro, era homossexual. O preconceito do treinador resultou no ponto fraco do excelente time.

Em 1986 o time já não era o mesmo, mas foi eliminado sem perder e levando só um gol.

Em 1990 Romário não estava no time do piacere io sono il Papa. Só não ficou fora em 1994 porque a seleção sem ele nem ia para a Copa. Parreira não podia excluir Romário, que classificou a seleção contra o Uruguay, e teve que apelar deixando o vice craque Raí no banco. Com isso quase entregou a Copa. Em 1998 novamente Romário foi preterido, pelo Zagalo.

Em 2002 o Brasil ganhou todas. O Felipão criou uma aura de não ter medo de craque.

Em 2006 tinha bastante ex-craque em atividade.

Em 2010 os craques Neymar e Ganso teriam que estar no time nem que fosse só para assistirem a Copa, como Maradona em 1978 e Ronaldo em 1994. Teriam encontrado um lugar num time sem estrelas.

Em 2014 #nãotevecopa

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