Atendendo a algumas respostas apreciativas e inúmeras ignorativas, aqui está......

02 setembro 2011

Não tem preço

Custo para os países da NATO da guerra contra o Qaddafi: uns $2 bilhões de dólares por 6 meses.
Custo para o contribuinte brasileiro do blog do Nassif: $1 conto de réis por cada contrato de 6 meses.
Ver a assim-chamada  "imprensa alternativa" chorando o fim do regime do Qaddafi: não tem preço.

5 comentários:

Anônimo disse...

o kadafi nao merece nada, mas a verdadeira historia do que aconteceu na libia ainda está para ser contada. tenho receio de que o kadafi tenha sido punido quando finalmente estava fazendo a coisa certa, depois de anos de maluquices. o oposto vale para a siria.
abs
sergio

Felipe Pait disse...

Me parece que a história toda é exatamente o que parece: Veio a primavera árabe. Qaddafi com medo de cair bateu com força. O povo não gostou e se rebelou. Quem não gostava dele quis aproveitar a oportunidade. Quem tinha feito amizade interesseira viu que era a hora de mudar de lado. Quem queria mostrar serviço viu uma boa oportunidade.

Só ficaram com ele Chávez, Protógenes, e Brizola. Nem Fidel, tadinho. Em cima do muro, só o Itamaraty, até Putin escolheu o lado.

Tudo em cima da mesa. Mesmo vale para Assad. Ele não é tão impopular como Qaddafi, então vai ficando, com repressão insuficiente para fazer tudo explodir. Paralelo: Bahrein. E reprime mais do que Mubarak, então os manifestantes têm medo, como na Pérsia.

fbirman disse...

Do ponto de vista militar, até que foi um sucesso. Sem baixas do lado da OTAN, orçamento modesto e o povo líbio ficou com gostinho da vitória, sem aquela intervenção Ocidental tão brutal.

De qualquer modo, o futuro ainda é muito incerto. Quem são os rebeldes? Talvez, o caminho para a democracia não seja uma reta.

Felipe Pait disse...

Aproximadamente, foi como a intervenção na Iugoslávia. Que obteve sucesso, não completo, mas terminou a guerra. A Sérvia deixou de ser um grande problema. Possivelmente, a Líbia após Qaddafi será semelhante.

Se Bush-Cheney quisessem derrubar Saddam, teriam feito a mesma coisa: enfraquecido ele sem invadir, até que os iraquianos contra se tornassem mais fortes que os iraquianos a favor do regime. Mas o que eles queriam era provocar uma guerra entre civilizações, exatamente o mesmo objetivo do bin Laden, com a mesma motivação: criar um inimigo externo para ganhar poder internamente. Deu no que deu.

Anônimo disse...

"Veio a primavera árabe. Qaddafi com medo de cair bateu com força [e estava quase debelando o golpe]. O [sarkozy] não gostou e se [mandou avioes, contra os interesses do berlusconi]. Quem [tinha investimentos] [nao] quis [perder] a oportunidade [de assegurar os direitos sobre o petroleo]".

o povo? ora, o povo...

abs
sergio