O relatório de gestão do ex-diretor da Poli traz um argumento a favor da opção pela especialização dentro da engenharia ser feita pelos estudantes antes de entrarem na Poli, que vou parafrasear a seguir: Uma pesquisa detectou a grande desinformação dos alunos do ensino médio sobre a Escola Politécnica. Em resposta, a Congregação decidiu mudar o sistema de escolha de carreira para os ingressantes na Escola. Anteriormente a decisão da escolha da especialidade ocorria ao final do segundo ano. Agora a escolha entre 5 áreas é feita já no vestibular, com a escolha da subespecialidade no final do primeiro ano.
Será que transferir a escolha da especialidade para os alunos do ensino médio é uma resposta adequada à constatação de que eles desconhecem a escola de engenharia?
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6 comentários:
Achei meio macarrônica a explicação da mudança no sistema de ingresso. As informações parecem meio jogadas, sem muita conexão.
Em primeiro lugar, falam da desinformação dos alunos do ensino médio. Em seguida, alegam que os ingressantes da EC-2 ficavam magoadinhos por ter que carregar uma incerteza até o quarto semestre. Logo após, falam que a constatação da menor procura da década, em 1999 (primeiro ano da EC-2), levou à consideração da opinião (desqualificada) dos alunos do ensino médio.
Um dado importantíssimo, entretanto, vi mencionado muito por cima: rapidamente, argumentaram que cair na carreira não desejada aumentava a evasão. Aumentava QUANTO em relação à situação anterior? A evasão era maior ou menor quando, já no vestibular, o estudante se visse num curso não desejado?
Por fim, Produção, Mecatrônica e Computação são as campeãs em marketing. Enquanto realmente não houver uma maior divulgação dos diversos cursos de engenharia nas escolas secundárias, revistas como Exame, SuperInteressante e PCWorld (respectivamente às engenharias supracitadas) serão as principais fontes de informação da moçada.
Abs
Não vou tentar explicar o argumento porque também não entendi. Achei até contraditório. Então prefiro deixar o argumento se explicar sozinho.
O estudo não deve viver de marketing no colegial, para alunos que não tem nem o conhecimento nem a obrigação de entenderem. A Usp tem que explicar aqui dentro mesmo para os alunos da Usp o que cada curso é. O que a Usp faz hoje é lamentável.
por que deixar essa decisao para o vestibular? antecipemos! os aluno poderiam escolher já no primário que tipo de engenheiro vao querer ser.
abs
sgold
Isaac Asimov já escreveu essa proposta - na história Profissão, apareceu na coleção Nove Amanhãs. Quem leu nunca esquece.
Aldous Huxley, há cerca de oitenta anos, deu uma solução melhor: programe todo mundo para ser algo e, principalmente, para ficar contente com isso.
Não tenho certeza de que isso, ao menos em parte, não tenha acontecido. Refiro-me ao aspecto da programação biológica. Aparentemente há muito professor universitário que, à toda evidência, foi cultivado em vinagre.
Talvez seja essa a função da academia: estar sempre descontente. O progresso, afinal, vem de quem não aceita a realidade como ela é. Serão esses os cultivados em vinagre?
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