Leiam o novíssimo argumento que os barnabés acadêmicos bolaram para tentar arrancar mais umas patacas do pobre do contribuinte brasileiro! Na Folha de hoje, artigo com o título Vitamina contra o nanismo estatal, de um João Sicsú, funcionário da Sealopra lotado em um desses institutos de pesquisa e autocongratulação filosófica:
"... o Brasil possuía 0,9 fiscal para cada 1.000 km2 de território. Já a Bélgica possuía mais de 310 fiscais, a Holanda, 227, e o Japão, mais de cem. (...) Uma "vitamina" que o Estado precisa tomar para superar [essa última colocação na classificação de número de fiscais da receita pública por 1.000 km2 de um país] é a contratação de fiscais, professores, engenheiros, médicos, pesquisadores e policiais."
Vamos construir no Alto Xingu um novo país baixo - com trocentos fiscais da receita federal por quilômetro quadrado! (Bélgica não, Valônia e República Flamenga. Visite a Bélgica antes que acabe.) Só no Mato Grosso ia precisar pôr quase 300 mil! Somando fiscais e pesquisadores da Sealopra, ia dar 3 funcionários públicos por habitante. Pode deixar que a gente se alopra sozinho!
PS: Lição de casa, para ver se eles na Sealopra estão bons de planilha (e aparentemente não tem mais nada para fazer): quantos fiscais temos por milha cúbica, contando o espaço aéreo? E se incluirmos as 200 milhas de mar territorial?
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