Aproveitando o feriado pagão e anticonstitucionalíssimo no final de maio, fui visitar a bibioteca da Universidade Harvard, em Cambridge, Massachusetts, em busca de um tomo obscuro. Ao contrário de grande parte das bibliotecas no Estados Unidos, Harvard exige um crachá para entrar na biblioteca. Expliquei que era professor em S Paulo, no Brasil, e que gostaria de consultar alguns livros. Com isso recebi um crachá feito na hora, com fotografia e tudo, válido por uma semana, que me deu acesso livre às bibliotecas. A título de comparação, o cartão de identificação da USP demorou mais de 6 meses para ficar pronto, e não serve para todas as bibliotecas da USP, embora eu seja professor!
O alfarrábio que buscava encontrava-se no quarto subterrâneo (andar -4 para os colegas engenheiros) da biblioteca Widener, numa seção cuja organização é anterior às catalogações Dewey e da Biblioteca do Congresso. Bom, não sei se é anterior, mas é diferente - não vá o caro leitor, se houver, acreditar em tudo que lê em blog. Depois de algum esforço e da travessia de um labirinto de túneis encontrei o que buscava - uma exposição do método da equivalência de Élie Cartan - entre os vetustos calhamaços publicados por doutas sociedades das europas. Estando na Nova Inglaterra, recomendo a todas essa erudita aventura turística.
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