Uma parte eu entendi, lendo esse artigo no Estadão e esse outro: não houve interessados nos leilões de concessão de rodovias federais. Também entendi que 70% dos investimentos viriam da União, e metade dos 30% restantes de organizações quasi-estatais. O que surpreendeu foi ler que a execução das obras também seria feita pelo governo federal, através do DNIT, um departamento do ministério de transportes que até onde dá para ler na web nunca chegou a fazer obra nenhuma.
Seria uma forma de privatização ao contrário: o governo executa a obra, com dinheiro público, e as empresas privadas fazem as desapropriações e depois arcam com o prejuízo. Engraçado, né?
Fora dessa parte de rodovias, foi feita alguma coisa com os 500 mil contos do PAC? Na rede só tem a previsão de gastos para o futuro, mas o futuro já virou passado e não sei se o dinheiro foi gasto nem se alguma coisa foi feita. Talvez seja minha ignorância, talvez eu não tenha percebido quanta coisa boa foi feita porque a única obra do PAC em S Paulo foi cancelar a construção do Terminal 3 do aeroporto de Cumbica e renomear como permanente a estrutura provisória do Terminal 4, cuja demolição estava planejada - era um precário galpão de carga da falida Vasp que continua com uso muito limitado.
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