Quando uma organização se acha com falta de dinheiro, é necessário aumentar as receitas, reduzir as despesas, ou buscar economias nos gastos.
A USP, dependendo essencialmente da generosidade do sofrido mas não rancoroso contribuinte, não tem caminhos fáceis para ganhar mais. Excetuando a apoderação de uma fatia maior dos impostos, as sugestões para crescer a receita tendem a sugerir a mudança de ramo de atuação - do ensino para a consultoria, varejo, treinamento corporativo, ou outro negócio mais lucrativo. O próprio excesso de otimismo de tais propostas denota a praticidade limitada, ainda mais que a universidade é por hábito e por desígnio uma instituição essencialmente conservadora.
O corte de gastos, que consistem essencialmente em pagamento de pessoal, é difícil numa instituição que, para o bem ou para o mal, tem pouco mecanismo de demissão de funcionários, por justa ou injusta causa. A não ser que eu muito me engane, o programa de demissões voluntárias não vai atrair nem um em cada mil funcionários. Os gastos não salariais são pequenos, e já foram cortados radicalmente, com prejuízo para as atividades acadêmicas. Não há mais onde cortar.
Sobra a busca de eficiências e economias. O único grande gasto que não é salário ou benefício direto são as contribuições que os professores fazem obrigatoriamente ao SPPREV, que pagam pensão por morte de funcionário ativo. Esse gasto poderia ser cortado, de 11% dos salários, sem contar a contribuição oficial, para algum valor certamente menor que 1%. Foi o que escrevi no post anterior.
Preparei uma roda de samba só pra ela
Se ela não sambar
Isso é problema dela
Entreguei um palpite seguro só pra ela
Mas se ela não jogar
Isso é problema dela
Inventei na semana um domingo só pra ela
Se ela for trabalhar
Isso é problema dela
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