Atendendo a algumas respostas apreciativas e inúmeras ignorativas, aqui está......

30 agosto 2014

Deputada Federal: Soninha 2300

Para deputada voto na Soninha 2300. Os motivos são os seguintes. O programa dela é bom, com prioridades corretas. Só para citar um item, ela defende o voto distrital misto, que talvez não seja tão bom quanto voto distrital puro, mas é uma possibilidade concreta para melhorar a qualidade da representação, tirando poder das máquinas partidárias e devolvendo ao eleitor. Para comparação, o PT defende o voto indireto através de listas fechadas pelos partidos, com o objetivo de restringir as possibilidades de o eleitor escolher nomes que não sejam do agrado dos coronéis da política nacional, apesar de que tal proposta tendente a abolir o voto direto é inconstitucional.

Por tudo que sei Soninha é pessoa honrada e defenderá o Brasil contra as propostas mais absurdas de centralismo democrático que podem vir do PT. Ganhando alguém da atual oposição, podemos esperar da Soninha um apoio seletivo, não automático. O partido 23, o velho Partidão, não é ruim e tem nomes razoáveis, além de um apelo nostálgico. Nosso legislativo tem excesso de homens, e em média as prioridades dos homens na política são contrárias às necessidades das famílias e às opiniões do profissionais da saúde e educação. Votar numa mulher ajuda a equilibrar essa distorção, especialmente numa eleição onde infelizmente não há mulheres candidatas a cargos majoritários com competência e experiência para desempenharem adequadamente as funções.

Soninha está sendo alvo de uma campanha de abuso de poder por parte do estamento dos donos do poder encastelados nas burocras dos tribunais de contas e eleitorais - gente que permite e acoberta desvios inacreditáveis e roubos multibilionários, mas resolveu se insurgir contra a falta de desperdício   em trabalhos que Soninha fez em prol de cooperativas de artesanato. Só por essa perseguição injusta ela merece nosso voto - se não for por outra razão, em protesto contra a opressão das autoridades autoritárias que embargam o trabalho honesto e exigem o pagamento de propinas a beleguins e desembargadores.

Soninha 2300 para o congresso!

29 agosto 2014

Procuro projeto com lucro garantido para mim

Acabo de receber email, que copio com edições para deixar anônimo, enviado a todos os professores da universidade em nome de empresa que "...busca por projetos de pesquisa que estejam alinhados com as seguintes características:
a) Aplicada a [descrição da área de interesse];
b) Inovador, com bom embasamento científico e patenteáveis;
c) Atenda uma necessidade real [do setor de atuação da empresa];
d) Com claro potencial comercial."

O tom da mensagem denota completa falta de noção sobre a natureza da inovação, para não dizer um certo parasitismo. Se eu tivesse um projeto assim prontinho, com tudo para dar certo científica e comercialmente, eu montaria um negócio e venderia o produto pronto. Para que eu precisaria da empresa? Para ir lá e fornecer uma inovação com lucro garantido?

Conversamente, penso em mandar um email para todas os associados da FIESP: "cientista busca empresa com problema de pesquisa tendo as seguintes características:
a) Na área de controle adaptativo geométrico;
b) Desafiador, com definição matemática precisa;
c) Ofereça possibilidades reais de complementação salarial substantiva;
d) Claro potencial de publicações em periódicos de qualidade."

28 agosto 2014

Desmoralização do trabalho

Parece que os desembargadores e juízes decidiram que a USP não pode descontar os salários dos grevistas. Deixando para os doutos bacharéis a discussão sobre a base jurídica da necessidade de decisão judicial para não pagar quem não está trabalhando, considere o ponto de vista de quem trabalha.

Já é embaraçoso ouvir de nossos concidadãos contribuintes, que dependem da execução satisfatória de suas incumbências profissionais para pagar as contas e recolher os impostos que sustentam nossos salários, a pergunta: "E como vocês fazem durante a greve de 3 meses? Não vai dizer que continuam recebendo mesmo sem trabalhar!" Temos que explicar que são 1% de grevistas ativos trancando as vias públicas e votando pela greve nas assembleias; uns 10% deixando de ir ao trabalho e às aulas por conta do clima de greve; e que quem têm vocação para ensino e ciência continua trabalhando, junto com a maioria dos funcionários.

Entendemos que a universidade está em péssima situação devido à incompetência e má fé de alguns dirigentes. Mas a sociedade e os alunos não têm culpa disso. Até merecemos um aumentozinho por conta da carestia e da qualidade de nosso trabalho; mas não estamos na universidade apenas para pensar em nosso próprio umbigo, nem para fazer apenas as partes do trabalho que trazem benefícios pessoais ou avanços na carreira. Queremos tentar conquistar esse merecido aumento trabalhando mais e com melhores resultados para o cidadão paulista.

E agora que os doutíssimos beleguins deliberaram que a universidade deve pagar igualmente a quem trabalha e a quem não trabalha, como ficamos? Aguardando, talvez, o próximo passo da desmoralização total: que a assim-chamada justiça declare que a universidade deve dar aumento a quem fez greve, mas não aos fura greves que continuaram dando aula.


26 agosto 2014

Presidente: Aécio 45

Esse é fácil. Vou votar no candidato do Samuel Pessôa, sem piscar. Votei no Fernando Haddad com consciência pelo mesmo motivo. Melhor ainda ainda se pudesse votar nos próprios Yoshiharu KohayakawaFuad Kassab JuniorRonnie Mainieri, ou Nelson de Freitas Porfírio Junior. Mas não são candidatos, então vai no candidato do Samuel Pessôa.

Não tenho objeção grave contra o Aécio, governador bem avaliado pelos mineiros e senador pouco atuante, porque se houvesse algo grave não votaria. Os demais candidatos não são bons. Dilma está conduzindo a economia de forma voluntarista e desastrada; a conta vai vir nos próximos anos, agora que o governo terminou de gastar a herança maldita do Professor Fernando Henrique e tem que viver de seus próprios meio. Apesar de pessoalmente favorável às liberdades individuais, permite que o projeto de poder totalizante do PT continue se apoiando na presidência. Na política exterior, o eixo Celso Amorim-Marco Aurélio Garcia-Samuel Pinheiro Guimarães continua aprontando seus estragos. Está na hora de alternar o poder.

Marina ainda não deu sinais de estar preparada para a presidência, nem pelo temperamento político, nem pela assessoria, nem pelas ações após a última eleição. Certamente eu teria preferido o neto do Doutor Tancredo ao neto do Coronel Arraes, e Marina continua sendo candidata de partidos de ocasião, sem base nem proposta. Talvez votasse no Eduardo Jorge porque é do PV, mas fica prejudicado pelas chances reais do candidato mais preparado. Os demais podiam pegar um aerotrem para Cuba.

Estou inclinado a votar no PV para deputada estadual e no PSDB para deputada federal mas ainda não escolhi candidatas.

Penca de vereadores concorrendo a deputado

Alguém reclama dos vereadores disputando eleição para deputado. Respondo:

O problema é o voto proporcional. Nesse sistema há um número excessivo de candidatos, nem nós que prestamos atenção temos condição de escolher com critério. Então o partido lança candidatos com nome conhecido para amealhar alguns votos, que contam para "dar coeficiente". O vereador é o candidato ideal porque tem tempo para fazer campanha, e já tem emprego garantido mesmo se perder. A solução é voto distrital. No seu distrito, o eleitor tem uma escolha de cada partido. Se gosta do seu deputado, reelege. Senão, escolhe um da oposição.

O motivo pelo qual os partidos não se renovam é porque não há forma de um político se destacar entre centenas de candidatos com o voto proporcional. Aparece um nome novo apenas em casos especiais:
1 - Candidato a cargo majoritário, fica conhecido para a eleição seguinte;
2 - Parente de político famoso;
3 - Ungido por político famoso e hábil;
4 - Celebridade: criminoso, palhaço, ou jogador de futebol.

Essas candidaturas dos deputados são uma tentativa de driblar a falta de reconhecimento. Não dão muito certo. Não fazer o voto distrital foi o único erro grave dos Constituintes. Os demais foram menores, tipo manter o nome da república imposto pela ditadura em vez de voltar a Estados Unidos do Brasil como era na democracia. Lição de casa é contar quão poucos nomes surgiram sem as qualidades 1,2,3, ou 4.

25 agosto 2014

Governador: Natalini 43

Continuando o post anterior, para governador também vou votar no Partido Verde, Natalini 43. Médico por médico, prefiro o que exerce a profissão. Outro bom motivo? Ele bebe água de moringa. Vereador íntegro, tem as prioridades corretas. Sem histórico de relações conflituosas com políticos decentes dos demais partidos, tem tudo para governar bem. De negativo, só que ele tuita demais, não dá para seguir.

Dos outros candidatos, o Alckmin não é de todo ruim. A imitação que ele fez do Maluf ano passado em comemoração da Escola Politécnica foi impagável. Mas a qualidade do trabalho dele não está proporcional ao tempo de governo. Daria para votar num possível 2o turno, mas merece no mínimo um puxão de orelha.

Skaf não tem proposta nem partido, apenas um projeto pessoal de poder financiado com recursos da Fiesp: são recursos mandados por lei, na prática é como dinheiro de impostos. Ele aluga seu trânsito na burocra para o partido que dá lugar para sua vaidade. Ridículo. Padilha é o que o PT tem de pior: estudante profissional, recebeu o canudo e foi direto para o ministério - tal a falta de quadros do partido! Os artigos dele listando as obras que ele teria feito para fazer chover são uma ofensa ao bom senso. Sua maior realização foi montar uma equipe que editou a wikipedia em termos hagiográficos a seu favor, e distribuiu xingos para opositores políticos e jornalistas impertinentes. A página que os funcionários públicos editaram em proveito pessoal do chefe diz que ele bolou também o sistema de peonagem usando médicos cubanos.

Então é Natalini 43 para governador. De longe o melhor.

Voto aberto: Kaká Werá 430 para o senado

Voto secreto é direito, não um dever, então como não vivemos num regime totalitário vou usar esse blog para declarar meu voto. Começo com senador: Kaká Werá 430 do Partido Verde.

Os temas da campanha dele são as mais relevantes para o paulista: educação, cuidado com o meio ambiente e em particular com as águas, respeito à diversidade, e cultura de paz. Mesmo que não consiga transformar o país no Senado, só termos alguém defendendo os índios já vale o voto.

Não tenho nada contra o Serra, mas já cansei de votar nos mesmos caciques tucanos. Também não tenho nada contra o Suplicy, mas ele tem sido bem menos ativo nos últimos 12 anos. Nem tenho objeção ao Kassab, mas não vejo motivo nenhum para apoiar o partido que ele criou.

Então voto no Kaká Werá 430, afinal ele já escreveu livros e fez discos, que pretendo conferir. Na medida que tiver tempo vou escrevendo os demais votos.

24 agosto 2014

Reforma partidária

O Brasil precisa de uma reforma partidária. De um lado, os populistas, centralizadores, defendendo as conquistas da ditadura getulista, culpando o governo anterior por todos seus erros, buscando em todos os problemas uma conspiração internacional estadunidense-americana. Esse povo se abriga no PT e dispersa nos outros partidos de esquerda, mas merece uma instituição coesa, com liderança gaúcha.

Do outro lado os espumantes, vendo comunista embaixo da cama, pedindo um golpe militar a cada caso de corrupção real ou inventada. Esse povo anda meio sem casa, ficou desacreditado pela posição em relação à ditadura militar, então se espalha nos demais partidos, causando confusão ideológica. Devia ter seu próprio partido, com liderança carioca naturalmente.

No meio os democratas, um pouco liberais ingleses, um pouco socialistas franceses, um pouco desenvolvimentistas americanos, mas sem muito exagero. Café, com leite. Feijão, com arroz. Filé, com salada. Farofa, com couve. Um partido enraizado na Gerais. Sem a faina de carregar bandeiras oposicionistas, fica melhor.

O eleitor paulista escolhe um dos 3 e decide quem governa o país. Sugiro até os nomes para as agremiações: Partido Trabalhista Brasileiro, União Democrática Nacional, e Partido Social Democrático.

Pensando bem, deixa como está.

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I used a service called Online OCR to convert some pdf files into an editable form. It is normally easy to extract the text from pdfs made with newer software, but for some files optical character recognition is necessary.

It worked flawlessly. The site offers limited free access and then charges a few cents per page. It also promises an extra 50 free pages if I place a link to Online OCR in some well-visited blog, so here is the link: http://www.onlineocr.net

I and satisfied and impressed, so I don't mind running an advertisement for them in this blog. Whether they will consider it well-visited is another story. Enjoy!


23 agosto 2014

Numa discussão no Facebook....

... sobre política externa brasileira de repente vem um cara e diz que o problema é que os judeus controlam a mídia e por isso Israel não tem direito a existir. Não respondi para esse sujeito, mas copio aqui o algumas coisas que escrevi para meus amigos que estavam na discussão, que continuou em diversas direções.

[a política externa brasileira com relação a Israel] é a mesma desde 1948, com exceção do voto do Geisel contra Israel em 1975, e da chamada do embaixador somada à não condenação do Hamas no mês passado. Há também a questão do apoio ocasional do Itamaraty e a amizade de setores do PT com as piores ditaduras do mundo árabe e islâmico, que tem relação, mesmo que indireta, com a questão entre Israel e Palestina. Fora esses episódios, é uma posição que qualificaria o Brasil a interlocutor mais ou menos isento e aceitável por moderados de ambos os lados, justamente por ser inaceitável para radicais de cada lado. Não é inatacável, mas é razoável. A cada escorregão do Itamaraty ou do governo, porém, o Brasil volta para o andar mais baixo da escada.

...sustento e reforço minha opinião anterior de que a causa única do problema [entre Israel e Palestina] é o pensamento como o do comentário logo acima, baseado nos protocolos dos sábios de sion ou em outra literatura ainda mais maldosa. Uma discussão sobre política externa brasileira virou uma oportunidade para desligitimizar Israel, apesar do non sequitur em relação aos comentários anteriores. Note como é difícil para Israel chegar num acordo quando os supostos amigos dos palestinos pensam assim, e como esse pensamento facilita a ação de países que apoiam e se beneficiam tanto do Hamas quanto do ISIS e conseguem controlar Gaza através do Hamas.

Minha opinião é essa: o conflito entre Israel e Palestina é um horror, e para acabar deve haver um estado palestino. 2 estados para 2 povos. Pronto. Qual o obstáculo? Do lado palestino, os grupos terroristas que fazem de tudo para sabotar qualquer possibilidade de um acordo. Do lado israelense, o medo. Medo de quê? Volte uns pontos atrás aqui nesse post. Era um discussão sobre política exterior brasileira onde petistas e anti-petistas tinham apresentado suas opiniões e até certo ponto concordado. Daí veio o [o sujeito supre-citado] com um post desligitimizando o Estado de Israel com base num suposto controle judaico da mídia mundial. Isso é muito comum. Quando o israelense vê esse argumento, ele pensa: "Não existe mudança da minha política que vá conseguir paz. Não são as decisões do meu governo que ele está criticando, é minha existência. O outro lado não vai parar enquanto não conseguir fazer conosco o que está fazendo com os cristãos no Iraque. A única coisa que pode ser feita contra esse argumento é usar a força." E por causa desse tipo de argumento, que é bastante comum, é muito mais difícil chegar a um acordo.

...existem setores radicais em Israel, e setores que aceitariam acordos em qualquer situação razoável. E no meio uma maioria que aceitaria sem grandes obstáculos - exceto pelo medo do terrorismo. Esse centrão é que é o cerne da questão, não os radicais. Infelizmente o Hamas reforça os receios do centrão. Não adianta apontar para os lados radicais, tem que entender as considerações dos centrões de cada lado.

O voto do Geisel teve a ver com suborno dos países do Golfo a um regime que não tinha exatamente um compromisso muito firme com ideologias democráticas nem com a honestidade. Foi uma exceção na política brasileira, como foi exceção a resposta desproporcional do Itamaraty marcoauréliogarcista. Acho que podemos, mesmo sem concordar com a medida de proporcionalidade, concordar que o objetivo é constituir um estado palestino viável e em paz.

....de fato o Itamaraty desde o início do governo do PT tem sido bastante tolerante com todo tipo de regime tirânico ou sanguinário. De maneira geral a política externa do Brasil tende aos "panos quentes", mas exemplos de omissão como no caso do Irã ou Síria abusam da boa vontade. Por outro lado os "panos quentes" coloca o Brasil, salvo ocasionais deslizes, numa posição razoável no caso Israel-Palestina, onde de certa forma ambos tem razão, e de outra forma ambos erram. Pelo 3o lado, neutralidade excessiva faz a política externa brasileira meio irrelevante - uma cadeira permanente no Conselho de Segurança para se abster sempre? Da minha parte ponho a culpa dos "deslizes" na troika Celso Amorim-Marco Aurélio Garcia-Samuel Pinheiro Guimarães.

Acho que concordamos que a situação do povo de Gaza e em menor escala da Cisjordânia é triste, especialmente se comparada com as possibilidades da época de Oslo nos anos 1990. Acho que também dá para concordar que fora 2 estados para 2 povos coexistindo em paz não há caminho para remediar essa injustiça. Discordamos ao menos em parte sobre os obstáculos para resolver. Você indica as ações de Israel. Não vou dizer que não é parte do problema, muito menos defender cada ação israelense, mas enfatizar que em Israel há uma enorme diversidade de opiniões e o governo poderia mudar de atitude quando o povo assim indicar. Porque não faz? Na minha opinião, por causa das ações do auto-entitulados "amigos dos Gaza", aqueles que querem luta contra a ocupação até a última gota de sangue palestino. Confortáveis nas capitais do Golfo, nas burocras diplomáticas, nas ruas de Paris e Londres, ou nas torres de marfim da academia, para eles quanto pior melhor. Quanto mais mortes em Gaza, mais à vontade se sentem para criticar e esconderem suas próprias atrocidades preferidas. Quando esses grupos revelam que a bandeira deles não é contra ações do estado de Israel, mas contra a existência do estado ou do povo judeu, daí a maioria israelense entende que não há concessões que podem levar à paz, mas apenas a mais guerras mais sangrentas.

É isso. Quem estava gritando sobre Gaza um ano atrás, sem procurar uma resolução pacífica, enquanto o conflito na Síria era 1000 vezes maior tem que assumir a responsabilidade de os conflitos agora terem envolvido Gaza.

22 agosto 2014

Home electronics

I have a computer connected to an UPS. The laser printer is of course NOT connected to the no-break, but it is in the same room. When the printer goes off, the computer goes off. I understand that the printer sucks electricity and lowers voltage. Isn't this precisely the problem a battery backup is expected to solve? What should I do?
  1. Get a new no-break? Mine is a small APC one - good brand, perhaps I need a fancier model with faster response. 
  2. Get rid of the Brother laser printer, because it defeats the no-break? 
  3. Or use laptop computers exclusively?
Earnest suggestions appreciated.

21 agosto 2014

Vidas e milagres dos santos comunistas

Vocês têm notado as páginas da Wikipedia sobre essas figuras menores da esquerda? São hagiográficas. Roberto Amaral, Padilha que é candidato a 3o colocado na eleição para governador em SP......

Fui dar uma olhada, a cada parágrafo exaltam os milagres que o santo cometeu. Preocupante isso. Não sei quanto é espontâneo, quanto é coordenado e pago com nosso dinheiro de impostos, quanto influencia o pensamento nacional, quanto cai no esquecimento, mas acho preocupante.

Quem escreve essas páginas, são os mesmo que canonizaram o político que eles chamavam de Dudu Traíra assim que morreu?

19 agosto 2014

Friends of Hamas

Allies of Hamas in Iraq kill thousands. Friends of Hamas on Facebook go hiding. Hamas apparently breaks cease fire with the goal of bringing Gaza back to the news. Three rockets explode in Israel, hours before truce to expire htz.li/5n.

I expect that the outcome will be as Hamas and its friends intend: more suffering to the people of Gaza. Less news about Iraq and Syria.

18 agosto 2014

Análise política rápida e malfeita

Quem será o menos pior para o Brasil?

Dilma.
Pró: fez o estrago, vamos deixar ela consertar.
Contra: 16 anos no governo é muita oportunidade para o projeto de poder eterno de alguns setores do PT.

Aécio.
Pró: Tem a equipe mais competente.
Contra: Vai levar a culpa do inevitável estrago, e depois quem o povo vai eleger em 2018?

Marina:
Pró: Não vai levar a culpa do estrago.
Contra: Nem a pessoa nem o partido tem qualquer qualificação para governar o país.

Conclusão: vou votar no Aécio mas talvez para o país seja melhor que a Marina pegue o estouro da bolha construída pelo PT. Continuo achando que vai ser uma eleição horrorosa

16 agosto 2014

A pindaíba da USP

O problema financeiro imediato da USP é o excesso de gastos, causado pelo choque de má gestão nos últimos anos. A má gestão foi liderada pelo reitor Rodas. Toda a USP participou, gastando como se dinheiro desse em árvore. Nem eu que reclamo de tudo bloguei contra o desperdício que é dar vale restaurante para todo mundo. Em defesa própria, meus colegas não viram nenhum dos milhares de funcionários que o Rodas contratou trabalhando. Não tínhamos como saber quantos eram.

A longo prazo a USP é solvente, porque a economia de S Paulo cresce, o total de impostos aumenta, e  o orçamento tende a cobrir os salários se não houver aumento acima da inflação nem contratações novas. O desafio é trazer recursos futuros para o presente. A proposta do reitor Zago de promover demissões voluntárias, aumentando os gastos imediatos e diminuindo os gastos futuros, é exatamente o contrário do que a USP precisa. Não faz diferença porque nenhum funcionário vai aceitar perder a sinecura.

O grande problema da USP  é que o trabalho dos professores é ineficaz - muita burocra, currículos engessados que dão trabalho e não rendem aprendizado. O número de funcionários é excessivo e o desempenho das burocras administrativas é inferior ao que se espera dos recursos gastos. Só que é necessário resolver os problemas urgentes antes de tratar os problemas grandes.

O caminho que a reitoria parece ter escolhido é deixar o povo ficar em greve, não estavam fazendo grande coisa mesmo. É cômodo. Realmente o trabalho da minoria de grevistas não parece estar fazendo muita falta para a sociedade. Na minha opinião fazem falta tanto o diálogo como o camburão, mas a inação, esperar a inflação diminuir os salários, também é uma tática. O problema foi causado pela omissão de vice reitores, pró-reitores, conselhos, congregações, sindicatos, e de todos os professores da USP que se omitiram enquanto a coisa pública estava sendo gerida de modo temerário. Quem sabe o problema causado pela inação pode ser resolvido com mais inação?

08 agosto 2014

Bolha estatizada

O setor privado no Brasil depende do governo até para criar uma bolha. Deu na Folha hoje: Bancos públicos assumem 70% de socorro a elétricas.

A explicação é óbvia: o governo está manipulando os preços com finalidades eleitorais. Para cobrir os buracos nas empresas de energia, recorre aos bancos oficiais. Empresas e bancos privados, inclusive multinacionais, dançam enquanto a música toca: leia também sobre os vendedores de carros. E os peronistas culpam o Brasil pelo calote argentino, apear de todos os presentes dados pelo governo brasileiro a empresários ligados aos pinguins que operam no setor de contravenção.

As bolhas mais recentes nos Estados Unidos se originaram no setor privado: alta tecnologia nos anos 1990 e imóveis na década de 2000. Aqui é necessário apoio do governo para gerar uma bolha. A crise bancária no Brasil vai estourar durante o próximo governo. E quem tem que resolver crises financeiras é o governo - deixando para o setor privado como os países ricos estão fazendo, a crise dura 10 anos.

Será que a administração que criou a crise terá competência para resolver? Ou quem herdou a bolha terá força para enfrentar o estouro em vez de passivamente levar a culpa? Não estou gostando do enredo desse filme.

06 agosto 2014

Pergunta e resposta

@gugachacra pergunta: Os europeus, que são o povo que mais se matou na história da humanidade, hoje vivem em relativa paz, a não ser pela Ucrânia. Por que no Oriente Médio, onde nunca houve violência que chegasse aos pés da violência europeia, judeus e árabes não conseguirão o mesmo?

@Pepait respondo: Tentanto responder a última pergunta: conseguirão. Mas há um obstáculo. Israel é um país pequeno, dependente de seus aliados, mas tem autonomia. Já o povo de Gaza não tem autonomia, por ser um território pequeno, isolado, e relativamente pobre, e fica refém de forças internacionais a quem interessa a manutenção do conflito. As vozes extremistas na mídia e nas redes sociais ressoam justamente esses interesses. A Cisjordânia está numa situação intermediária e hoje acredito que seria possível chegar numa situação melhor, porém a maioria dos israelenses desconfia da Fatah, justamente porque ouvem a mensagem de guerra vindo de tantas outras partes.

Em comparação, a Europa Ocidental entrou num período de paz a partir de 1945 quando se submeteu ao controle militar dos países de língua inglesa. A força internacional dominante queria a paz, que os europeus aceitaram. Note que a parte russa ainda teve invasões e conflitos.