1 - Máquina de fazer acarajé.
A parte mais laboriosa do preparo do acarajé é descascar o feijão-fradinho (blakc-eyed pea para quem quiser buscar também em inglês). Quem já fez sabe como é trabalhoso, e consome muita água. Quem já comeu sabe que é um excelente opção alimentar, existindo também a versão cozida no vapor, o abará, em vez de frita.
Uma máquina de descascar feijão-fradinho poderia facilitar muito o trabalho das baianas e empreendedoras do ramo da comida brasileira em geral. Diria que teria um mercado pronto e faria uma contribuição social relevante. Imagino que o método ideal envolveria centrifugação, e poderia ser operado com máquinas simples e baratas.
2 - Modelo geoespacial do império português.
A inspiração para esse projeto é o site ORBIS: The Stanford Geospatial Network Model of the Roman World.
A ferramenta serve para gerar mapas de distâncias entre as províncias do império romano. O objetivo do projeto é fazer um modelo análogo para o mundo na época das navegações. Pode ser seja razoável restringir-se ao império português e talvez também ao espanhol no século XVII - seria difícil separar os impérios ibéricos nessa época, durante a qual as informações necessárias estão mais facilmente disponíveis do que nos séculos anteriores.
Os mapas servem para visualizar o comércio e as ligações entre pontos distantes dos impérios, usando "big data" para compreender a história. Perguntas típicas: as cidades litorâneas do Brasil estavam mais próximas em dias de viagem à metrópole portuguesa, ao interior do Brasil, ou à África? Como era a conexão entre as regiões que formavam o Brasil, a saber, o Estado do Brasil e o Estado do Maranhão e Grão Pará? Qual a influência da Volta do Mar na viagem de Cabral?
As propostas de projeto de formatura para 2016, com exceção da 4, continuam abertas. Os robôs fofos são particularmente promissores para quem quer botar a mão na massa.
Agradeço o interesse, quem quiser me contatar nas próximas semanas email é o melhor meio, ou skype felipe.pait.
15 dezembro 2017
13 dezembro 2017
Regimento da Pós Graduação da USP
A USP está preparando um novo regimento da pós graduação, o 4o em 10 anos. O atual data de 2013 e substitui o de 2008, que por sua vez substituía o de 1999. Desde o início do século houve adicionalmente 15 emendas regimentais intermediárias. Altíssima produtividade de diplomas legais e outros óbices à atividade intelectual!
Fonte (cortada).
O regimento novo é secreto, não posso comentar sobre o conteúdo que desconheço. Até onde pude verificar, nem o regimento atual, com 151 artigos distribuídos em 49 páginas, contempla as 3 questões fundamentais que mencionei em discussão sobre alguma das versões anteriores do regimento, a saber: integridade e ética; liberdade de expressão; e rocedimento para queixas e solução de disputas.
Fonte (cortada).
O regimento novo é secreto, não posso comentar sobre o conteúdo que desconheço. Até onde pude verificar, nem o regimento atual, com 151 artigos distribuídos em 49 páginas, contempla as 3 questões fundamentais que mencionei em discussão sobre alguma das versões anteriores do regimento, a saber: integridade e ética; liberdade de expressão; e rocedimento para queixas e solução de disputas.
10 outubro 2017
O terceiro ano da engenharia elétrica na Poli
Há indicações claras de que a dedicação e o desempenho acadêmico dos alunos do 3o ano da engenharia elétrica na Poli caiu significativamente nesses últimos 2 anos. Algumas hipóteses explicativas:
- Os alunos estão cada vez piores. Podemos descartar essa explicação, que já vem sido oferecida há décadas, observando que a queda se deu de forma bastante abrupta.
- Os professores e as matérias pioraram rapidamente. Essa hipótese não explica as mudanças notadas nos cursos que observo, cujos conteúdos, equipamentos, e professores se mantiveram inalterados.
- As matérias que ensino eram oferecidas apenas para os alunos das ênfases controle e eletrônica, e com a reforma curricular chamada EC3 viraram obrigatórias também para computação e energia. Os estudantes dessas áreas seriam mais fracos do que os demais. Pode haver alguma correlação, a ênfase Automação & Controle há anos é a mais procurada, mas as diferenças entre os alunos não são tão pronunciadas, se é que existem.
- A EC3 aumentou muito a carga horária dos estudantes da elétrica, que agora fazem 9 matérias por semestre, e ficam com falta de tempo ou energia para se dedicarem a mais um assunto. Sem dúvida esse problema, apontado desde o início da discussão das mudanças por estudantes e pelos professores compromissados com a qualidade de ensino, é parte das dificuldades observadas. Devemos acrescentar que turmas e salas estão superlotadas por causa do aumento do número de matérias obrigatórias.
- Na estrutura curricular antiga os alunos que faziam a matéria "Laboratório de Controle" haviam optado por ela como parte da escolha da ênfase dentro da engenharia elétrica. Portanto tinham comprometimento com o assunto, "skin in the game", vestiam a camisa.
Hoje os estudantes veem as matérias do 3o ano como um ritual imposto pela burocra, pelo sistema Júpiter, mesmo se não conhecem a história da criação de disciplinas obrigatórias, que serviu para que os departamentos "ocupassem espaços" na grade horária. Na minha opinião essa última é de longe a maior causa dos problemas que estamos observando.
Confirmação: hoje dei prova para metade da minha turma do 3o ano. Quando a outra metade ia começar acabou a luz no prédio de engenharia elétrica inteiro; como que universidade não havia se dado ao trabalho de mandar alguém tentar averiguar a razão da falta de eletricidade, resolvemos adiar o resto da prova para os próximos dias. Mas o #fato é que a maioria dos alunos sabem o que está fazendo; porém se confundem e complicam com a profusão de matérias e provas.
Confirmação: hoje dei prova para metade da minha turma do 3o ano. Quando a outra metade ia começar acabou a luz no prédio de engenharia elétrica inteiro; como que universidade não havia se dado ao trabalho de mandar alguém tentar averiguar a razão da falta de eletricidade, resolvemos adiar o resto da prova para os próximos dias. Mas o #fato é que a maioria dos alunos sabem o que está fazendo; porém se confundem e complicam com a profusão de matérias e provas.
06 outubro 2017
Leitura rápida dos programas dos candidatos a reitor
Chapa 1 – Vahan Agopyan (Escola Politécnica) – reitor / Antonio Carlos Hernandes (Instituto de Física de São Carlos) – vice-reitor: Texto genérico e escorregadio. Situacionista de uma sequência de administrações calamitosas. Se distancia da administração anterior, da qual o candidato a reitor fez parte, junto com o atual reitor.
São coautores do plano de recrudescimento burocrático da atual administração e da repressão aos projetos de engenharia executados por professores.
Chapa 2 – Maria Arminda do Nascimento Arruda (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) – reitora / Paulo Borba Casella (Faculdade de Direito) – vice-reitor: Escondido entre trechos de linguagem barroca, tem conteúdo, ora progressista, ora reacionário. Uma leitura extremamente cuidadosa talvez pudesse identificar quais trechos são de cada tipo. Talvez.
Como mérito, consta que a candidata a reitora tenha batido o candidato polpotista a diretor de sua faculdade com a promessa de se manter no cargo até o fim do mandato, sem concorrer a reitorias ou prós ou vices. É a candidata dos sindicatos que na tal eleição a chamaram de farsante, elitista, e a acusaram de conduzir a polícia para desmantela a universidade a mando do reitor. Isso tudo parece ter relação com confrontos entre partidos políticos da esquerda totalitária e genocida com a esquerda meramente autoritária e corrupta.
Chapa 3 – Ildo Luís Sauer (Instituto de Energia e Ambiente) – reitor / Tércio Ambrizzi (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) – vice-reitor: às habituais generalidades e citações de diplomas legais, seguem dúzias de prioridades. Estabelecer uma cultura, incentivar, estimular, estudar a criação, apoiar, fomentar, orientar, buscar, melhorar, ampliar, aperfeiçoar, propor, garantir, discutir, valorizar, criar comitê. Tá.
Pontos positivos fora do programa: dizem que o candidato a reitor foi demitido pela Dilma porque se opôs à infame compra da refinaria Pasadena; mais importante, ele almoça no restaurante chinês como todo mundo. A maioria dos reitores e reitoráveis raramente é visto em pessoa.
Chapa 4 – Ricardo Ribeiro Terra (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) – reitor / Albérico Borges Ferreira da Silva (Instituto de Química de São Carlos) – vice-reitor: Kantiano. Foge às falsas dicotomias (o vulgar Fla-Flu). Inicia com as perguntas fundamentais. Identifica corretamente os problemas fundamentais: o corporativismo e a burocra. Texto conciso e adequado.
O programa da Kantiana Chapa 4 é de longe o melhor. Merece nota A. Nota C para o texto da Chapa 1: objetivos não estão claramente identificados, e transparece duplicidade na formulação do programa. Os programas das Chapas 2 e 3 são excessivamente longos. O da Chapa 3 apresenta um número excessivo de propostas prioritárias imprecisamente identificadas, cuja execução e verificação são difíceis. O da Chapa 2 tem excesso de gongorismos pouco objetivos, sugerindo tentativa de agradar a grupos de interesse através de palavras-código de apelo ideológico extremista, e não está assinado. Nota R para ambos os programas: reprovados sem direito a crédito.
Não sou muito fã de Kant mas não há comparação na qualidade dos programas. Não sou capaz de avaliar outros méritos dos candidatos, mas com base nos documentos apresentados é muito difícil imaginar como as Chapas 1, 2, ou 3 possam convencer racionalmente as faculdades que seus entendimentos sobre a universidade têm justificativa. Ipso facto, pelo Princípio de Peter, devem compor a lista tríplice, encabeçada pela mais medíocre e burocrática delas.
São coautores do plano de recrudescimento burocrático da atual administração e da repressão aos projetos de engenharia executados por professores.
Chapa 2 – Maria Arminda do Nascimento Arruda (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) – reitora / Paulo Borba Casella (Faculdade de Direito) – vice-reitor: Escondido entre trechos de linguagem barroca, tem conteúdo, ora progressista, ora reacionário. Uma leitura extremamente cuidadosa talvez pudesse identificar quais trechos são de cada tipo. Talvez.
Como mérito, consta que a candidata a reitora tenha batido o candidato polpotista a diretor de sua faculdade com a promessa de se manter no cargo até o fim do mandato, sem concorrer a reitorias ou prós ou vices. É a candidata dos sindicatos que na tal eleição a chamaram de farsante, elitista, e a acusaram de conduzir a polícia para desmantela a universidade a mando do reitor. Isso tudo parece ter relação com confrontos entre partidos políticos da esquerda totalitária e genocida com a esquerda meramente autoritária e corrupta.
Chapa 3 – Ildo Luís Sauer (Instituto de Energia e Ambiente) – reitor / Tércio Ambrizzi (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) – vice-reitor: às habituais generalidades e citações de diplomas legais, seguem dúzias de prioridades. Estabelecer uma cultura, incentivar, estimular, estudar a criação, apoiar, fomentar, orientar, buscar, melhorar, ampliar, aperfeiçoar, propor, garantir, discutir, valorizar, criar comitê. Tá.
Pontos positivos fora do programa: dizem que o candidato a reitor foi demitido pela Dilma porque se opôs à infame compra da refinaria Pasadena; mais importante, ele almoça no restaurante chinês como todo mundo. A maioria dos reitores e reitoráveis raramente é visto em pessoa.
Chapa 4 – Ricardo Ribeiro Terra (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) – reitor / Albérico Borges Ferreira da Silva (Instituto de Química de São Carlos) – vice-reitor: Kantiano. Foge às falsas dicotomias (o vulgar Fla-Flu). Inicia com as perguntas fundamentais. Identifica corretamente os problemas fundamentais: o corporativismo e a burocra. Texto conciso e adequado.
O programa da Kantiana Chapa 4 é de longe o melhor. Merece nota A. Nota C para o texto da Chapa 1: objetivos não estão claramente identificados, e transparece duplicidade na formulação do programa. Os programas das Chapas 2 e 3 são excessivamente longos. O da Chapa 3 apresenta um número excessivo de propostas prioritárias imprecisamente identificadas, cuja execução e verificação são difíceis. O da Chapa 2 tem excesso de gongorismos pouco objetivos, sugerindo tentativa de agradar a grupos de interesse através de palavras-código de apelo ideológico extremista, e não está assinado. Nota R para ambos os programas: reprovados sem direito a crédito.
Não sou muito fã de Kant mas não há comparação na qualidade dos programas. Não sou capaz de avaliar outros méritos dos candidatos, mas com base nos documentos apresentados é muito difícil imaginar como as Chapas 1, 2, ou 3 possam convencer racionalmente as faculdades que seus entendimentos sobre a universidade têm justificativa. Ipso facto, pelo Princípio de Peter, devem compor a lista tríplice, encabeçada pela mais medíocre e burocrática delas.
30 junho 2017
Relatório para a USP
Acabei de enviar dados para um relatório que a USP pediu. Os números da secretaria estão errados mas o navio está vazio, o relatório está preenchido, e eu não me chamo Honestinfus.
O relatório será usado com a finalidade de encher a urna para a distribuição de cargos. Só lendo nosso maior escritor para entender.
O relatório será usado com a finalidade de encher a urna para a distribuição de cargos. Só lendo nosso maior escritor para entender.
01 junho 2017
Inverse Laplace transform with fractional exponents
The inverse Laplace transform of
with a > 0, is
I'm still trying to understand what this means, but meanwhile here's a picture. Note that it tends to an impulse when a goes to zero. When a = 1, we see the familiar exponential decay. For larger values, the inverse transform starts at 0 and reaches a maximum before decaying exponentially.
1/(1+s)^a
e^{-t} t^{-1 + a}/Gamma(a).
(I don't know how to make sense of the unstable case 1/(1-s)^a, so perhaps all these calculations don't help understand anything.)
30 maio 2017
Machine Learning
Faz algum tempo acho que seria interessante oferecer uma matéria sobre machine learning para os alunos do PTC da engenharia elétrica da Poli. Acho que seria especialmente útil para a turma de Controle, e também de Teleco.
O processo burocrático para oferecer uma matéria nova é demorado demais para o ritmo da tecnologia. No 2o semestre de 2017 vou oferecer "Tópicos de Controle Avançado". Estou considerando ignorar a ementa e escolher machine learning como tópico principal. Se houver tempo e interesse, investimos algum tempo nos tópicos antigos também. É um sacrifício de uma matéria interessante, divertida, e para mim pouco exigente. Mas para os alunos me parece um bom caminho. Se não for agora quando, e se não eu quem?
Só tem um pequeno problema: não sei nada sobre machine learning. Detalhe pouco relevante. Diz-se que a única forma de aprender um assunto é ensinando. Então sugiro que os alunos me ensinem. Quando tiverem terminado de ensinar, terão aprendido. Faz sentido - o objetivo é da escola é os alunos aprenderem, não o professor.
Motivação: dizem por aí que data science é o emprego do século 21. Diversas universidades mais ágeis administrativamente do que a USP têm criado programas em "data science" ou orientados para "big data". Machine learning são os algoritmos centrais, e as ferramentas são coisas bastante conhecidas pelos alunos do PTC. Quem estudar um pouco sai com 2 voltas de vantagem para trabalhar no assunto em qq empresa, sem necessidade de fazer uma graduação inteira no assunto.
Informações práticas:
O processo burocrático para oferecer uma matéria nova é demorado demais para o ritmo da tecnologia. No 2o semestre de 2017 vou oferecer "Tópicos de Controle Avançado". Estou considerando ignorar a ementa e escolher machine learning como tópico principal. Se houver tempo e interesse, investimos algum tempo nos tópicos antigos também. É um sacrifício de uma matéria interessante, divertida, e para mim pouco exigente. Mas para os alunos me parece um bom caminho. Se não for agora quando, e se não eu quem?
Só tem um pequeno problema: não sei nada sobre machine learning. Detalhe pouco relevante. Diz-se que a única forma de aprender um assunto é ensinando. Então sugiro que os alunos me ensinem. Quando tiverem terminado de ensinar, terão aprendido. Faz sentido - o objetivo é da escola é os alunos aprenderem, não o professor.
Motivação: dizem por aí que data science é o emprego do século 21. Diversas universidades mais ágeis administrativamente do que a USP têm criado programas em "data science" ou orientados para "big data". Machine learning são os algoritmos centrais, e as ferramentas são coisas bastante conhecidas pelos alunos do PTC. Quem estudar um pouco sai com 2 voltas de vantagem para trabalhar no assunto em qq empresa, sem necessidade de fazer uma graduação inteira no assunto.
Informações práticas:
- A matéria é a optativa com sigla PTC 2666 até 2016. Não sei a sigla em 2017. O único pré-requisito é Controle I ou equivalente. Acho razoável manter esse pré-requisito para facilitar a interação entre os colegas.
- A aprovação continua sendo pelo critério média de 3 notas: auto-avaliação, avaliação dos colegas, e avaliação do professor. Em geral as 3 são idênticas, facilitando as contas.
- Minha ideia é escolher um MOOC e fazermos todos juntos ao longo do semestre. Nas aulas discutimos o assunto visto online, e outros tópicos de interesse. Tarefas para antes do início das aulas incluem escolher o curso, a linguagem de programação a ser usada, e um livro de referência se houver.
- Por favor me informem o interesse para facilitar o planejamento. Podemos desde já ir colecionando sugestões.
- "Data science", "big data", "machine learning" não são os termos mais elegantes da língua de Camões. Por enquanto ficam como guarda-lugares provisórios, a serem substituídos quando chegar um consenso.
Aguardo retorno dos alunos interessados!
04 maio 2017
How Much Does the U.S. Government Subsidize Electricity Generating Technologies?
In reply to
How Much Does the U.S. Government Subsidize Electricity Generating Technologies? http://disq.us/t/2np316k
I wrote:
I am sorry, your methodology is just plain wrong.
The majority of US military spending serves to defend easy and inexpensive access to fossil fuel supplies, or to defend the country and our allies against attacks funded by oil revenues. This subsidy is orders of magnitude larger than the ones you did account for.
The subsidy implicit in the environmental and health costs of fossil fuels is even larger. You haven't accounted for those either. Your comparison is not in sense useful as a policy guide.
How Much Does the U.S. Government Subsidize Electricity Generating Technologies? http://disq.us/t/2np316k
I wrote:
I am sorry, your methodology is just plain wrong.
The majority of US military spending serves to defend easy and inexpensive access to fossil fuel supplies, or to defend the country and our allies against attacks funded by oil revenues. This subsidy is orders of magnitude larger than the ones you did account for.
The subsidy implicit in the environmental and health costs of fossil fuels is even larger. You haven't accounted for those either. Your comparison is not in sense useful as a policy guide.
02 maio 2017
Transfer function zeros
I'm not so sure we really understand them. One the one hand, zeros are more fundamental than poles - poles can be reassigned by feedback, while zeros cannot be moved, they stay right where they are. Yes, stable zeros can be canceled - but they don't really go away, only become hard to observe - or unobservable if you believe in fairies and exact pole-zero cancelations.
On the other hand the very existence of a zero is somewhat arbitrary. A pure delay has no transmission zeros - what comes in gets out, at any input frequency. But a finite-dimensional approximation to a delay has transmission zeros. How can something apparently so immovable appear only in approximations?
The question is of course about the definition of the zeros in terms of the most fundamental description of a linear system, as a convolution of a kernel of integration with an input signal. Definitions in terms of transfer functions or state-space realizations are available and coincide.
Perhaps the definition of a zero as a transmission blocker is not so fundamental. I don't know, and I'm not terribly confident anyone does. Am I wrong?
On the other hand the very existence of a zero is somewhat arbitrary. A pure delay has no transmission zeros - what comes in gets out, at any input frequency. But a finite-dimensional approximation to a delay has transmission zeros. How can something apparently so immovable appear only in approximations?
The question is of course about the definition of the zeros in terms of the most fundamental description of a linear system, as a convolution of a kernel of integration with an input signal. Definitions in terms of transfer functions or state-space realizations are available and coincide.
Perhaps the definition of a zero as a transmission blocker is not so fundamental. I don't know, and I'm not terribly confident anyone does. Am I wrong?
30 janeiro 2017
Constitutional crisis, coup d'état, and Nathan Hale
It seems that the regime has declared its intention to disregard court orders. Although the Department Of Homeland Security Response To Recent Litigation issued today pays lip service to court orders, the mention is bracketed inside several paragraphs suggesting the opposite. If they do so - I have no manner of knowing what is in the regime's mind - we have a constitutional crisis in the 2nd week of the administration. Sooner than expected, and I come from the background of knowing that democracies can collapse. I expect that the courts will hold for a while, less faith in the Congress.
I am lowering my estimate of how much time we have before an attempted coup d'état to 7 months. How it will play out I have no manner of guessing, but it all makes one think of Nathan Hale.
I am lowering my estimate of how much time we have before an attempted coup d'état to 7 months. How it will play out I have no manner of guessing, but it all makes one think of Nathan Hale.
26 janeiro 2017
How to resist tyranny
One thing is how we educate against bigotry and hatred and ignorance. It is a long term fight. Best left to schools while we can count on them.
The other is how to prevent the country from sliding into an autocracy, which is very immediate - the Party will make all efforts to suppress votes and fraud elections. I am not sure we have even 2 years before the damage is irreversible. Not enough time to educate people.
The only path is to show the voters that they are being taken for idiots. That the plutocrats intend to poison their children's water with lead the way they did to "those people" - forget about global warming, the point of gagging the EPA is so that you don't know that you are drinking the same water they gave to the kids in Flint. That once the billionaires are done with putting for-profit charter schools in inner cities, they will come after your suburban and rural schools as well. That once they are done suppressing the votes of minorities they'll come after the next group. And that once you lost your right to vote your guns won't protect you anymore.
Which is all true, and could perhaps be put in a more intellectual fashion. But voters need to be convinced, and that's the language they'll understand. Is this living with bigotry? Yes but it's either that or tyranny. We don't have enough time to wait until people are kinder, gentler, and more rational.
The other is how to prevent the country from sliding into an autocracy, which is very immediate - the Party will make all efforts to suppress votes and fraud elections. I am not sure we have even 2 years before the damage is irreversible. Not enough time to educate people.
The only path is to show the voters that they are being taken for idiots. That the plutocrats intend to poison their children's water with lead the way they did to "those people" - forget about global warming, the point of gagging the EPA is so that you don't know that you are drinking the same water they gave to the kids in Flint. That once the billionaires are done with putting for-profit charter schools in inner cities, they will come after your suburban and rural schools as well. That once they are done suppressing the votes of minorities they'll come after the next group. And that once you lost your right to vote your guns won't protect you anymore.
Which is all true, and could perhaps be put in a more intellectual fashion. But voters need to be convinced, and that's the language they'll understand. Is this living with bigotry? Yes but it's either that or tyranny. We don't have enough time to wait until people are kinder, gentler, and more rational.
22 janeiro 2017
The apparatus of revenge and repression will accelerate methodically
Quoting • David Frum @davidfrum 9 Nov 2016
1) Unlike his analogues in Poland/Hungary/Turkey, I don’t imagine that Donald Trump will immediately set out to build an authoritarian state
2) I expect his first priority will be to use the presidency massively to enrich himself.
3) That program of massive self-enrichment however will trigger media investigations and criticism by congressional Democrats.
4) As we’ve seen, Trump cannot tolerate criticism. He prides himself on always retaliating against perceived enemies, by means fair or foul
5) We’ve seen too that Trump’s advisers and aides share this belief. Chris Christie; Corey Lewandowski - they live by gangster morality.
6) So the abuses will start as payback. With a compliant Gop majority in Congress, Trump admin can rewrite laws to enable payback
7) The courts may be an obstacle. But w a compliant Senate, a president can change the courts - as happened in Poland & Hungary.
8) Current IRS commissioner’s term runs to end 2018. But (I looked it up) few commissioners serve the full 5 years.
9) The FBI seems already to have been pre-politicized in Trump’s favor. If Comey resigns, Trump will have another opportunity.
10) Construction of the apparatus of revenge and repression will begin opportunistically & haphazardly. It will accelerate methodically. END
Posted here for future reference. You are warned.
1) Unlike his analogues in Poland/Hungary/Turkey, I don’t imagine that Donald Trump will immediately set out to build an authoritarian state
2) I expect his first priority will be to use the presidency massively to enrich himself.
3) That program of massive self-enrichment however will trigger media investigations and criticism by congressional Democrats.
4) As we’ve seen, Trump cannot tolerate criticism. He prides himself on always retaliating against perceived enemies, by means fair or foul
5) We’ve seen too that Trump’s advisers and aides share this belief. Chris Christie; Corey Lewandowski - they live by gangster morality.
6) So the abuses will start as payback. With a compliant Gop majority in Congress, Trump admin can rewrite laws to enable payback
7) The courts may be an obstacle. But w a compliant Senate, a president can change the courts - as happened in Poland & Hungary.
8) Current IRS commissioner’s term runs to end 2018. But (I looked it up) few commissioners serve the full 5 years.
9) The FBI seems already to have been pre-politicized in Trump’s favor. If Comey resigns, Trump will have another opportunity.
10) Construction of the apparatus of revenge and repression will begin opportunistically & haphazardly. It will accelerate methodically. END
Posted here for future reference. You are warned.
09 janeiro 2017
Now we know how it feels
Those of us who love a democracy, a republic, liberty and freedom in a country under the rule of law, with legal equality and the same rights for everybody, fear we will lose our country - that it will become an authoritarian, lawless, corrupt state, run by thieves, racists, and foreign agents who violently enforce arbitrary decisions for their own personal benefit.
At least we know how the other side felt 8 years ago about losing what they thought their country was.
At least we know how the other side felt 8 years ago about losing what they thought their country was.
06 janeiro 2017
Vitriol and unrest
If the United States was divided in sectarian lines - say the middle and South of the country were populated by followers of fundamentalist sects, while the costal regions were mostly inhabited by adepts of mainstream Christianity, with significant Jewish, nonbeliever, and other minorities - then a Syrian-style civil war would be a distinct possibility.
All that would be needed is a tremendous amount of hatred such as that seen in right-wing blogs, and an unstable, corrupt, and authoritarian leader.
All that would be needed is a tremendous amount of hatred such as that seen in right-wing blogs, and an unstable, corrupt, and authoritarian leader.
04 janeiro 2017
Alguns serviços problemáticos na USP
Alguns serviços de informática na #USP estão funcionando de forma pouco conveniente para o pesquisador, e poderiam ser melhorados.
1 - O acesso à VPN é feito através de um programa da Cisco, chamado AnyConnect. Todo computador tem acesso ao serviço de rede virtual integrado ao sistema operacional, de forma que a obrigatoriedade do uso do software proprietário introduz um custo e uma vulnerabilidade extra, sem benefício para o usuário. Uma desvantagem séria é que o AnyConnect exige que a senha seja digitada manualmente a cada conexão. Isso impede o uso de sistemas seguros de administração de senhas e induz o usuário a utilizar senhas curtas, fáceis de digitar e memorizar, de baixa segurança, tanto para acesso à VPN como aos sistemas administrativos da USP.
2 - Os sistemas de informação da USP funcionam muito mal com o Safari mais recente para MacOS mais recente. Uma consulta ao CCE, renomeado STI por obra e graça do Rodas, informa que os sistemas foram testados em alguma versão do MacOS 10.6 de 2009.
3 - Um dos usos mais importantes da VPN é o acesso aos periódicos usando o portal da Capes. Depois que a Capes forçou todos os acessos a passarem por seu portal, com o objetivo de controlar e centralizar a leitura de artigos científicos, as assinaturas de revistas se tornaram difíceis de encontrar. O sistema de buscas é ruim, porque não fica integrado com todas as demais ferramentas de buscas, e as informações a respeito de assinaturas são pouco claras, quando existem. Me parece que às vezes as assinaturas privilegiam revistas caras, pouco lidas, de editoras comerciais, em detrimento de periódicos baratos e de grande interesse, por exemplo o "Chronicle of Higher Education", que aparentemente não assinamos, embora não consiga afirmar com certeza.
1 - O acesso à VPN é feito através de um programa da Cisco, chamado AnyConnect. Todo computador tem acesso ao serviço de rede virtual integrado ao sistema operacional, de forma que a obrigatoriedade do uso do software proprietário introduz um custo e uma vulnerabilidade extra, sem benefício para o usuário. Uma desvantagem séria é que o AnyConnect exige que a senha seja digitada manualmente a cada conexão. Isso impede o uso de sistemas seguros de administração de senhas e induz o usuário a utilizar senhas curtas, fáceis de digitar e memorizar, de baixa segurança, tanto para acesso à VPN como aos sistemas administrativos da USP.
2 - Os sistemas de informação da USP funcionam muito mal com o Safari mais recente para MacOS mais recente. Uma consulta ao CCE, renomeado STI por obra e graça do Rodas, informa que os sistemas foram testados em alguma versão do MacOS 10.6 de 2009.
3 - Um dos usos mais importantes da VPN é o acesso aos periódicos usando o portal da Capes. Depois que a Capes forçou todos os acessos a passarem por seu portal, com o objetivo de controlar e centralizar a leitura de artigos científicos, as assinaturas de revistas se tornaram difíceis de encontrar. O sistema de buscas é ruim, porque não fica integrado com todas as demais ferramentas de buscas, e as informações a respeito de assinaturas são pouco claras, quando existem. Me parece que às vezes as assinaturas privilegiam revistas caras, pouco lidas, de editoras comerciais, em detrimento de periódicos baratos e de grande interesse, por exemplo o "Chronicle of Higher Education", que aparentemente não assinamos, embora não consiga afirmar com certeza.
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