Ninguém é infalível. Isaac Newton era muito bom, mas os trabalhos dele sobre alquimia não estavam certos, e os escritos teológicos são discutíveis.
Albert Einstein também poderia ser considerado um pouco ingênuo na visão do mundo, embora seja uma visão moralmente positiva. As teorias científicas estão sobejamente comprovadas, mesmo que talvez um dia se encontrem casos especiais onde não se aplicam.
Richard Feynman foi excelente! Conseguiu explicar boa parte da física quântica sem usar equações, e também os fundamentos da universidade brasileira sem ocupar cátedra de sociologia.
Falando em ilustres professores visitantes ao Brasil, um dos meus historiadores preferidos é Braudel. Nos milhares de páginas que escreveu decerto há imprecisões para todos os gostos.
Dos nativos gosto do Faoro.
Sobre a América do Norte, Bill Cronon e Hackett Fischer me ensinaram muito. Garanto que não acertaram 100%.
THE ROAD TO WISDOM
The road to wisdom?—Well, it's plain
and simple to express:
Err
and err
and err again,
but less
and less
and less.
— Piet Hein
Também errar 100% é quase impossível. "Alguna parte de un error es siempre correcta", como já dizia Tartakower, o maior filósofo do xadrez.
Mas dá para chegar assintoticamente próximo a 100% de erro. Muitos comentaristas da internet conseguem.
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