Passado o riso depois de ler sobre o Instituto de Astrologia da Usp, vale a pena olhar para o mapa para observar a incompetência com a qual foi desenhado o trajeto. Os circulares passam pelas mesmas rotas 2 vezes, na ida e na volta, em direções diferentes. Com isso o trajeto dura o dobro. A vantagem de ter 2 rotas, e a vantagem do trajeto circular, desaparecem.
Com um pouco de raciocínio e de competência por parte dos responsáveis pelo projeto, os circulares poderiam fazer trajetos diferentes. Por exemplo, um pela parte norte do campus, outro pela parte sul. Ou um por um trajeto interno, outro por um trajeto externo. O leitor pode se divertir olhando para os mapas e inventando um trajeto melhor.
A duração da viagem seria a metade. Metade do trânsito, metade do desperdício de combustível, metade do tempo de viagem. O trajeto mais curto, com menos passageiros em cada ônibus em qualquer determinado momento, talvez pudesse até ser feito com microônibus. Se 20 mil usuários gastam 15 minutos a mais por dia, são 1 milhão de horas perdidas em transporte a cada ano. O equivalente a 10 vidas em horas de trabalho desperdiçadas todo ano, por conta da incompetência e descaso com a engenharia de transporte na Usp.
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2 comentários:
Tenho pego o circular esses dias. É realmente inacreditável o erro primário no desenho do trajeto. O passageiro passa o dobro do tempo no ônibus por conta das voltinhas.
Não demorou nem um ano, o problema começa a ficar mais evidente: “Linhas de ônibus entre USP e metrô estão saturadas http://t.co/LaLak23XRJ”.
Até o Estadão que não está dentro da Usp todo dia já percebeu.
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