Comentário sobre o artigo do professor Fernando Henrique no Estadão:
O professor está certo que toda a confusão da economia foi gerada pela tentativa de planejamento econômico dos últimos governos. O executivo quis agir como gerente de uma enorme empresa, mas o Brasil não é uma empresa, é um sistema cheio de interdependências onde cada ação cria realimentações, e agora está tudo desequilibrado.
Certo também a corrupção, parte integral do planejamento central, bagunçou a política partidária. Os partidos vão se reorganizar, e a justiça vai ter que punir.
Senão, pode dar confusão - "reforma partidária" é o eufemismo que os atuais donos do poder usam para dizer "autogolpe branco".
Como não vai haver golpe militar como no passado, se a reorganização não vier de dentro do Congresso e do Judiciário, poderia ser através de artimanhas do Executivo para manter o poder - eleição indireta, senadores biônicos, controle central da imprensa, e outras mumunhas.
Acho que não vai ocorrer, então 4 questões respondidas corretamente pelo professor da Sorbonne. Pode dar mais um doutorado honorário para ele.
Fora voto distrital, que continua desejável a longo prazo em qq circunstância, todas as outras reformas constitucionais são ou uma tentativa de golpe anticonstitucional, ou um salto no escuro com consequências imprevisíveis.
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