A discussão da proposta do governo brasileiro de importar 6 mil médicos cubanos está curiosa. Invertendo as posições tradicionais, a esquerda ataca o corporativismo das associações profissionais. E os conservadores que defendem os controles burocráticos do sindicato dos médicos.
Minha ignorância não sabe o que está certo. Oportunidade de trazer bons médicos já formados a um custo baixo? Oportunidade para um regime falido explorar cidadãos trabalhando em regime de semi-escravidão, com salários arrestados pelo governo? Quebra do monopólio corporativo? Favorecimento dos profissionais mal formados de um regime amigo do governo? Como vou saber?
Aposto que quando o Fidel morrer vamos descobrir que os bons índices de saúde de Cuba são obtidos através de fraudes estatísticas, mas isso não quer dizer que os médicos da ilha sejam ruins. Enquanto isso, se alguém quiser olhar o blog do Nassif para identificar o lado errado da disputa, me conte que eu não tenho paciência.
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