Vou fazer uma previsão: as eleições daqui a 2 anos vão ser nojentas e desanimadoras. Para presidente, o PT vai concorrer contra uns candidatos fraquíssimos. Os tucanos, a única oposição, gastaram seus candidatos antigos e não renovaram - sobrou o ex-governador de Minas que dizem hoje ocupar uma cadeira no Senado, mas pela atuação apagada ninguém saberia. Marina e os verdes desperdiçaram os votos da eleição de 2010 brigando um contra outro. Tem também um coronel de um partideco de aluguel no qual só presta o Romário.
Então a estratégia da Dilma é simples: torcer para a Argentina não implodir ainda esse ano. Porque se isso acontecer o eleitor pode perceber que a política voluntarista do PT é a mesma que está afundando os hermanos. Pior do que a reeleição, só mesmo algum outro candidato do PT, então se a implosão da economia demorar um pouco mais vamos ter que nos conformar.
Em S Paulo, o governador ausente, apalermado com um caso agudo de síndrome de 3o mandato, vai tentar a reeleição, apesar da morte do meu feirante. O único nome novo da oposição estadual não pode concorrer porque está começando o mandato de prefeito. Sobram os fracassos reconhecidos do PT, e o Kassab, que apesar de ter saído impopular da prefeitura talvez seja o menos pior.
E o Sarney continua governando as demais capitanias, como faz desde as ordenações afonsinas.
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3 comentários:
Há realmente um lado obscuro. As derivadas parecem que estão negativas. O comércio que vimos há mais de um ano, se reduziu. A caminhada hoje seria outra. Em contra partida, na mesma Santo André, 1/3 da cidade foi viajar no dia da eleição e acredito que espere algo de novo. Parece-me que o mesmo ocorreu em SP e em outras cidades. Há um espaço aberto, não sei se há disposição e inteligência para ocupá-lo. Em São Bernardo o prefeito faz sua lição de casa de forma supreendente mas parece sufocado pelo mais do mesmo. Além do Ernani outros deixaram o estado mais vazio.
Talvez acabe votando no Aécio, mas não descarto a Marina.
O governo Dilma está decepcionando. Como você disse, talvez ainda possamos manter as aparências por mais um ano. Porém, uma vez reeleita, virá a conta da reeleição, que, somada a todos os demais problemas enfrentados pelo país, pode ser o desastre total.
2018 é que vai "pegar fogo"!
O governo Dilma começou melhor do que eu esperava: por convicção ela parece ser mais refratária às ideias liberticidas da esquerda, especialmente em relações exteriores e sobre liberdade de expressão.
Infelizmente apesar de não ter terminado o doutorado em economia, ou talvez justamente por isso, ela decorou muita bobagem na Unicamp. A conta vai chegar.
As políticas locais parecem contaminadas pela falta de renovação nas esferas superiores. Talvez pela herança patrimonialista, nem toda a política é local no Brasil.
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