Da engenharia de transportes vem a proposta de eliminar a física moderna do currículo da Poli. No lugar, um curso "de economia" cujo conteúdo não é economia - engenharia econômica aplicada, seja lá o que é isso, talvez ensinar comandos da HP12C. Ou então um curso sobre os impactos ambientais de antenas. Ou talvez outra coisa, contanto que seja ensinada pelo próprio autor da proposta.
Quem conhece física moderna lembra que Einstein ganhou Nobel por mostrar que microondas não conseguem ionizar moléculas - não foi pela relatividade. Quem não conhece os fundamentos da ciência, dá cursos sobre impacto ambiental da telefonia celular. O impacto não existe, mas o curso serve para preencher currículos.
Da mesma forma, quem vê a engenharia como um conjunto de especialidades desconexas resume engenharia de transportes a planilhas de compra de pavimentos. Engenheiro que pensa assim tem culpa pelo trânsito em S Paulo. #prontofalei
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4 comentários:
Seria mais preciso substituir "não causam dano às células" para "não conseguem ionizar moléculas". Microondas conseguem rotacionar e torcer moléculas, causando dano às células, senão, como a gente cozinharia comida?
Correção feita. Agradeço, é uma honra ter seu interesse!
a ideia de substituir a fisica moderna pela economia nao me parece de todo má. para os economistas, claro.
considerando o desenvolvimento historico da ciencia, faz todo o sentido.
como sabemos, no principio era o caos.
abs
sgold
Se fosse para ensinar economia de verdade, seria interessante. Mas economia é uma disciplina sutil, que não se presta a um cursinho de um semestre. O que eles querem colocar no lugar é uma tal engenharia econômica civil, que não vai ajudar nem economistas nem engenheiros.
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