Atendendo a algumas respostas apreciativas e inúmeras ignorativas, aqui está......

19 julho 2010

Juntos pela devastação ambiental

No Estadão de hoje, os argumentos da direita a favor da devastação ambiental. De cunho nacionalista, socialista, e xenófobo, são bem parecidos com os argumentos da esquerda estalinista. Resumindo: o Brasil tem a obrigação de depredar seu patrimônio ambiental porque quem é contra são os índios, os estrangeiros, e, mais perigosos de todos, os cientistas.

O artigo escrito por um filósofo - uma cara que se sente a vontade para dar sua opinião ignorando os fatos - repete o besteirol sobre países ricos terem destruído suas florestas. A ciência florestal moderna se origina em grande parte das experiências dos japoneses e alemães. Esse povos quase destruíram suas florestas, o que teria sido catastrófico, mas reverteram a destruição através do replantio. Se tivessem seguido as recomendações que a direita e a esquerda brasileira nos fazem, de destruir a cobertura florestal para obter um retorno financeiro imediato, hoje falaríamos da Alemanha e do Japão como falamos sobre o Haiti ou talvez sobre a ilha de Páscoa. Seriam populações miseráveis, senão extintas. Para dar um outro exemplo, o US Forest Service administra 800 mil km2 de terras públicas para preservação e usos variados. Sem ele os Estados Unidos seriam um enorme desastre ambiental.

Ignorar cientistas e dar ouvidos e políticos e ideólogos já é perigoso em questões de economia. Em questões ambientais e de saúde pública, o dano pode ser irreversível.

5 comentários:

Anônimo disse...

no caso de economia tambem pode ser muito perigoso ignorar politicos e dar ouvidos a cientistas.

abs
sgold

Anônimo disse...

esse denis é mesmo terrivel.
abs
sgold

Felipe Pait disse...

A opinião do Denis the menace aparentemente é compratilhada pelo blog do Nassif:

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/as-discussoes-sobre-o-codigo-florestal

Anônimo disse...

esse nassif é mesmo terrivel
abs
sgod

Felipe Pait disse...

Esses romanos são mesmo uns neuróticos.