- Write the partial differential equations for a Lyapunov function v as an exterior differential system in the 1-jet of v, using the contact form.
- Write the equation in the 2-jet of v.
- Then write it again in the 2-jet, using the connection forms, to bring in the Riemannian geometry of the manifold.
- Now write the partial differential equation of Kalman filtering in the 2-jet of the total space.
- Repeat using the connection forms.
29 junho 2009
Lyapunov equation on 2-jet [Byzantine]
Reminding myself that I jotted down the following sequence of steps back in May:
WSJ in favor of military coup
Gabriella's blog calls attention to a Wall Street Journal piece supporting the military coup in Honduras. Lula, who had voiced his support for Ahmadinejad's coup earlier in the month, was quick to condemn. Incoherence?
28 junho 2009
Foto uspiana via Velho Mundo
24 junho 2009
Espanha na Copa do Mundo
A Espanha parece que está com um timaço na Copa das Confederações. Meu palpite é que nunca vai ser campeã mundial sem uma escola nacional. A Catalunha poderia ser campeã mundial, os castelhanos talvez, ou até o País Basco. A Espanha pode ganhar essa mini-Copa na África; ganhar a Copa do Mundo, duvido.
23 junho 2009
Hezbollahi, lá e aqui
Segundo um colega, os sindicatos da Usp não se pronunciam sobre política internacional. Agora é uma boa ocasião para lembrar que eles abriram exceção para apoiar o Hezbollah em 2006, como se pode ver nas páginas da Adusp e do Sintusp. Segundo eles " ... O Hizbollah surgiu ... da resistência popular espontânea..... é responsável pelos programas sociais...." Esses hezbollahi são os mesmos que estão matando meninas nas ruas de Tehran. Que Tutatis nos livre da extrema direita, da assim-chamada esquerda que os apoia, e dos "programas sociais" deles.
17 junho 2009
Quiet playground
Brookline is a small town of many, many parks. I had imagined we knew most of them, but on my way to the Boston University library I saw a small playground we had never used. Rosa and Hannah have probably outgrown its unusual, small structures. The quiet and shady place filled me with saudades.
12 junho 2009
Para quem se aborrece com os editoriais comedidos e bundões da grande imprensa, segue uma troca de mensagens entre eu e e um aluno da Usp.
On 11 Jun 2009, at 5:26 PM, Humberto S. Shiromoto wrote:
Estou em sabático esse semestre, então não posso falar do que vi pessoalmente sobre essa greve. Vou escrever com base no que li, nas greves anteriores que assisti, e em opiniões formadas em mais de um quarto de século de Usp.
O sindicato dos funcionários é chamado de radical, mesmo por membros dos partidos políticos mais radicais. A verdade é pior que isso. A bandeira principal deles nessa greve é a volta de um tal de Claudionor, ex-funcionário da Usp que é partidário do atentado violento ao pudor (acho que formalmente ele foi demitido por causa de outra condenação criminal, das sucessivas acusações de estupro ele escapa através da intimidação das vítimas). Não tenho simpatia por eles porque além de defenderem o estupro eles tem o costume de distribuírem panfletos a favor do extermínio do povo judeu. Então se quiser pode dizer que minha opinião tem viés pessoal. O fato é que os funcionários da Usp não estão nem ligando. Eles não sabem nem querem distinguir se o tal sindicato está pedindo aumento de salário ou fazendo baderna. A maioria ou trabalha e não quer se meter nessas atividades dos sindicatos, ou acha a greve uma boa oportunidade para tirar férias remuneradas.
O sindicato dos professores é apenas ligeiramente menos aloprado. Tem uns caras como o Coggiola que defendem qualquer espécie de tirano ou genocida, tipo o pessoal que saiu da linha Moscou para a linha chinesa quando o partidão comunista denunciou os crimes do Stalin, depois foi para a "linha albanesa" quando terminaram as execuções em massa do Mao, e ficou órfão depois da queda do muro. Você vai dizer que eu vir com essa conversa de stalinismo e trotskismo numa discussão sobre greve na Usp é absurdo e eu concordo, mas é assim que eles pensam. Se você conversar com o pessoal do sindicato eles vão dizer que a conversa sobre salário é apenas para mobilizar as massas apáticas. No mínimo soltam que é para prejudicar eleitoralmente o governador. A questão de salário nem secundária é.
Mas dessa greve até o sindicato dos professores ia ficar de fora, tão malucos os grevistas estavam. Até que a reitora chamou a polícia. Se a Usp tivesse impeachment, ela já teria saído na outra greve, quando teve comportamento ridículo. Primeiro temos que lembrar que essa incompetente foi posta pela "direita" e pela "esquerda" da Usp para evitar que algum cara sério e trabalhador virasse reitor. Explico: os malufistas e quercistas são os que privatizaram a Usp e não querem ninguém dizendo que eles têm que dar aula ou fazer algo produtivo para a sociedade. Exemplos de professores que ganham dinheiro com trabalho dos outros mas nunca fazem coisa que presta há muitos - como eu já estou queimado mesmo, vou escrever os nomes do Massola e do Galvão da elétrica para você saber de que tipo estou falando. A esquerda são os stalinistas e trotkistas a que me referi antes, é o pessoal que vive numa torre de marfim enganando os alunos com esse besteirol ideológico, e não quer nenhum contato com a realidade além do salariozinho de funcionário público e a aposentadoria precoce que o povo paulista tanto se esforça para pagar. Nos conselhos e congregações com frequência as duas alas se juntam para evitar a subida de gente amiga do trabalho.
O fato é que se alguém na reitoria quisesse trabalhar era só entrar na reitoria e trabalhar, parando no caminho para conversar com os alunos, que seria muito mais importante do que aquelas papeladas inúteis que eles ficam despachando de um lado para o outro. O que é que os grevistas iam fazer, bater na reitora? Improvável, mas se levantassem a mão, desmoralizava-se a greve. Falta alguém com um mínimo de coragem física, daquela que a gente aprende no jardim da infância, e com um pouco de boa vontade para dialogar com os alunos. Agora que a reitora fez o jogo dos radicais, chamou a polícia, ajudou a promover cenas de violência, ela tem mesmo que renunciar. No desconhecimento da universidade ela fez o jogo dos facínoras. Na inaptidão para o diálogo chamou a polícia para conversar com os alunos, lembrando os piores capítulos da história da Usp. Renúncia já!
A questão dos alunos é mais complexa. Bem como os professores e os funcionários, a maioria não liga para essa história de greve nem tem paciência para ir nas assembleias, onde as decisões são sempre tomadas por minorias ínfimas. Só que os alunos se revoltam com razão. A universidade atende aos alunos muito mal, com cursos rígidos e sem ligação com o mundo real da ciência e do trabalho, uma burocracia asfixiante, e um número excessivo de funcionários e professores desleixados. Na revolta muitos estudantes dão ouvidos aos megafones, palavras de ordem, e discursos inflamados, sem perceber que essas pessoas e discursos são justamente o problema, não a solução. Os alunos são jovens e se exaltam com facilidade. Os bem intencionados e mal informados são liderados pelos bem informados e mal intencionados. A maioria fica de fora.
Vou terminar com uma coisa positiva. Vi numa foto de Clayton de Souza/AE reproduzida acima que os alunos arrombaram o cadeado da torre do relógio. Na greve anterior subi lá em cima, acho que pus uma foto no blog. Todo aluno deveria ter a oportunidade de subir na torre do relógio para ver como as coisas embaixo ficam pequeninhas lá de cima. Nessa época do ano com tempo seco a vista é espetacular. O exercício também não ia fazer mal à pança. Precisava de uma reformazinha para dar uma segurança aceitável aos alpinistas, mas valeria o gasto. As demonstrações dos alunos têm lado libertário e anárquico muito positivo, que não deve ser confundido com as manobras dos fascistas dos sindicatos.
On 11 Jun 2009, at 5:26 PM, Humberto S. Shiromoto wrote:
Ola professor,Minha resposta:
Como esta o senhor? Aqui da Italia, acompanhei os protestos que aconteceram, na USP. Qual sao os reais motivos da greve? E qual o motivo para a Adusp querer a saida da reitora?
Abraços,
Humberto S. Shiromoto
Estou em sabático esse semestre, então não posso falar do que vi pessoalmente sobre essa greve. Vou escrever com base no que li, nas greves anteriores que assisti, e em opiniões formadas em mais de um quarto de século de Usp.
O sindicato dos funcionários é chamado de radical, mesmo por membros dos partidos políticos mais radicais. A verdade é pior que isso. A bandeira principal deles nessa greve é a volta de um tal de Claudionor, ex-funcionário da Usp que é partidário do atentado violento ao pudor (acho que formalmente ele foi demitido por causa de outra condenação criminal, das sucessivas acusações de estupro ele escapa através da intimidação das vítimas). Não tenho simpatia por eles porque além de defenderem o estupro eles tem o costume de distribuírem panfletos a favor do extermínio do povo judeu. Então se quiser pode dizer que minha opinião tem viés pessoal. O fato é que os funcionários da Usp não estão nem ligando. Eles não sabem nem querem distinguir se o tal sindicato está pedindo aumento de salário ou fazendo baderna. A maioria ou trabalha e não quer se meter nessas atividades dos sindicatos, ou acha a greve uma boa oportunidade para tirar férias remuneradas.
O sindicato dos professores é apenas ligeiramente menos aloprado. Tem uns caras como o Coggiola que defendem qualquer espécie de tirano ou genocida, tipo o pessoal que saiu da linha Moscou para a linha chinesa quando o partidão comunista denunciou os crimes do Stalin, depois foi para a "linha albanesa" quando terminaram as execuções em massa do Mao, e ficou órfão depois da queda do muro. Você vai dizer que eu vir com essa conversa de stalinismo e trotskismo numa discussão sobre greve na Usp é absurdo e eu concordo, mas é assim que eles pensam. Se você conversar com o pessoal do sindicato eles vão dizer que a conversa sobre salário é apenas para mobilizar as massas apáticas. No mínimo soltam que é para prejudicar eleitoralmente o governador. A questão de salário nem secundária é.
Mas dessa greve até o sindicato dos professores ia ficar de fora, tão malucos os grevistas estavam. Até que a reitora chamou a polícia. Se a Usp tivesse impeachment, ela já teria saído na outra greve, quando teve comportamento ridículo. Primeiro temos que lembrar que essa incompetente foi posta pela "direita" e pela "esquerda" da Usp para evitar que algum cara sério e trabalhador virasse reitor. Explico: os malufistas e quercistas são os que privatizaram a Usp e não querem ninguém dizendo que eles têm que dar aula ou fazer algo produtivo para a sociedade. Exemplos de professores que ganham dinheiro com trabalho dos outros mas nunca fazem coisa que presta há muitos - como eu já estou queimado mesmo, vou escrever os nomes do Massola e do Galvão da elétrica para você saber de que tipo estou falando. A esquerda são os stalinistas e trotkistas a que me referi antes, é o pessoal que vive numa torre de marfim enganando os alunos com esse besteirol ideológico, e não quer nenhum contato com a realidade além do salariozinho de funcionário público e a aposentadoria precoce que o povo paulista tanto se esforça para pagar. Nos conselhos e congregações com frequência as duas alas se juntam para evitar a subida de gente amiga do trabalho.
O fato é que se alguém na reitoria quisesse trabalhar era só entrar na reitoria e trabalhar, parando no caminho para conversar com os alunos, que seria muito mais importante do que aquelas papeladas inúteis que eles ficam despachando de um lado para o outro. O que é que os grevistas iam fazer, bater na reitora? Improvável, mas se levantassem a mão, desmoralizava-se a greve. Falta alguém com um mínimo de coragem física, daquela que a gente aprende no jardim da infância, e com um pouco de boa vontade para dialogar com os alunos. Agora que a reitora fez o jogo dos radicais, chamou a polícia, ajudou a promover cenas de violência, ela tem mesmo que renunciar. No desconhecimento da universidade ela fez o jogo dos facínoras. Na inaptidão para o diálogo chamou a polícia para conversar com os alunos, lembrando os piores capítulos da história da Usp. Renúncia já!
A questão dos alunos é mais complexa. Bem como os professores e os funcionários, a maioria não liga para essa história de greve nem tem paciência para ir nas assembleias, onde as decisões são sempre tomadas por minorias ínfimas. Só que os alunos se revoltam com razão. A universidade atende aos alunos muito mal, com cursos rígidos e sem ligação com o mundo real da ciência e do trabalho, uma burocracia asfixiante, e um número excessivo de funcionários e professores desleixados. Na revolta muitos estudantes dão ouvidos aos megafones, palavras de ordem, e discursos inflamados, sem perceber que essas pessoas e discursos são justamente o problema, não a solução. Os alunos são jovens e se exaltam com facilidade. Os bem intencionados e mal informados são liderados pelos bem informados e mal intencionados. A maioria fica de fora.
Vou terminar com uma coisa positiva. Vi numa foto de Clayton de Souza/AE reproduzida acima que os alunos arrombaram o cadeado da torre do relógio. Na greve anterior subi lá em cima, acho que pus uma foto no blog. Todo aluno deveria ter a oportunidade de subir na torre do relógio para ver como as coisas embaixo ficam pequeninhas lá de cima. Nessa época do ano com tempo seco a vista é espetacular. O exercício também não ia fazer mal à pança. Precisava de uma reformazinha para dar uma segurança aceitável aos alpinistas, mas valeria o gasto. As demonstrações dos alunos têm lado libertário e anárquico muito positivo, que não deve ser confundido com as manobras dos fascistas dos sindicatos.
11 junho 2009
Belluzzo afundando o Palmeiras
Olhem aí o Belluzzo levando o Palestra à falência e às derrotas como previ. O cara deve estar achando que é só ir no banco e imprimir uns milhões de cruzeirinhos como no tempo do Quércia.......
08 junho 2009
Academic genealogy [byzantine]
Since I last looked at it, the Mathematics Genealogy Project has added a fair amount of interesting information. I had not been aware, for instance, that Norbert Wiener is my great-great academic grandfather - his student's student was my advisor's advisor. Wiener's doctoral work was in philosophy, so through him my work is related to a long line of continental thought. The link to Kant himself is a little forced - not all the contributions in the site follow the highest standards of academic precision - and in any case the connection does not get me excited about continental philosophers. The imaginative reader may try to imagine a Freudian interpretation of my efforts to put some sense into non-stochastic estimation in non-Euclidean spaces.
More interesting is the link to a long line of scholars down to the Italian Renaissance and earlier, which appears to be shared by an overwhelming majority of contemporary scientists. The earliest person on the database was Georgios Gemistos Plethon, and without attempting to check all the intermediate links, I managed to add one more generation by finding about his late Byzantine Empire "advisers" in the book "Byzantine philosophy and its ancient sources," by Katerina Ierodiakonou (Oxford; New York: Clarendon Press, 2002).
The relevant part about Plethon's advisor Elissaeus, sometimes also called Judaeus, is in the chapter by Polymnia Athanassiadi, pages 248 to 250. George Gemistos (Plethon) had as tutor Demetrios Kydones, a pupil of Nicholas Kabasilas (thinking carefully, I would not use the word adviser to characterize their relationship - teacher would be better). As a young man Gemistos traveled to Adrianople (Turkish Edirne) to study with Elissaeus Judaeus, a mysterious figure who may or may not have been a Jew despite the epithet, but apparently managed to get himself burned at the stake anyhow. Gemistos studied with Elissaeus as a live-in pupil, in a relationship that I judge can be appropriately called advisor-advisee. Much later in his life he wrote Nomoi ("Book of Laws"), but it is clear that this work was based on his studies of Zoroastrianism with Elissaeus. I judge that it can properly be called his thesis advised by Elissaeus. As such it was considered by Gennadios Scholarios, the first Ottoman Patriarch of Constantinople, who burned most of the book after Plethon's death. I find it hard to give a date for the thesis, though the advisor-advisee relationship probably happened in the 1380s.
Though we would not recognize his line of work as that of a mathematician, Plethon did some astronomical calculations besides his now better-known philosophical work. He was highly regarded in Florentine Renaissance for his knowledge of Plato and ancient Greek philosophy, and as such occupies a rightful place in our mathematical genealogy. It would be interesting to extend the genealogical investigation down to the original Greeks, but I suspect that the Byzantine early Dark Ages will prove unsurmountable.
More interesting is the link to a long line of scholars down to the Italian Renaissance and earlier, which appears to be shared by an overwhelming majority of contemporary scientists. The earliest person on the database was Georgios Gemistos Plethon, and without attempting to check all the intermediate links, I managed to add one more generation by finding about his late Byzantine Empire "advisers" in the book "Byzantine philosophy and its ancient sources," by Katerina Ierodiakonou (Oxford; New York: Clarendon Press, 2002).
The relevant part about Plethon's advisor Elissaeus, sometimes also called Judaeus, is in the chapter by Polymnia Athanassiadi, pages 248 to 250. George Gemistos (Plethon) had as tutor Demetrios Kydones, a pupil of Nicholas Kabasilas (thinking carefully, I would not use the word adviser to characterize their relationship - teacher would be better). As a young man Gemistos traveled to Adrianople (Turkish Edirne) to study with Elissaeus Judaeus, a mysterious figure who may or may not have been a Jew despite the epithet, but apparently managed to get himself burned at the stake anyhow. Gemistos studied with Elissaeus as a live-in pupil, in a relationship that I judge can be appropriately called advisor-advisee. Much later in his life he wrote Nomoi ("Book of Laws"), but it is clear that this work was based on his studies of Zoroastrianism with Elissaeus. I judge that it can properly be called his thesis advised by Elissaeus. As such it was considered by Gennadios Scholarios, the first Ottoman Patriarch of Constantinople, who burned most of the book after Plethon's death. I find it hard to give a date for the thesis, though the advisor-advisee relationship probably happened in the 1380s.
Though we would not recognize his line of work as that of a mathematician, Plethon did some astronomical calculations besides his now better-known philosophical work. He was highly regarded in Florentine Renaissance for his knowledge of Plato and ancient Greek philosophy, and as such occupies a rightful place in our mathematical genealogy. It would be interesting to extend the genealogical investigation down to the original Greeks, but I suspect that the Byzantine early Dark Ages will prove unsurmountable.
03 junho 2009
02 junho 2009
O blog da Dilma é um horror
O blog da Dilma é um horror! Estridente, pouco presidencial. Mal escrito, em linguagem vulgar. Ela até tem qualidades, mas se fizer campanha for como faz blog, não chega lá. Se chegar, vamos ter muita saudade do Lula.
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