Copa custa só um mês de gastos com educação, vangloria-se o siteDilmaRousseff no Facebook, citando cálculos da Folha.
Em comparação, a Copa de 1994 nos Estados Unidos custou $370 milhões de dólares. Pouco mais da metade de um milésimo dos gastos anuais com ensino público fundamental e secundário no país.
Em resumo, a Copa custou entre 100 e 200 vezes mais do que deveria. Achávamos que o percentual de superfaturamento tinha sido uns 200% em relação ao orçamento inicial. A comparação com a educação mostra que os desperdícios foram impressionantes 20000%.
#Dilma #Fail
29 maio 2014
23 maio 2014
Where to shop after Microsoft announcement?
Microsoft announced a big new consumer product yesterday. #yawn
Consumers had other plans. #Surface #fail
Consumers had other plans. #Surface #fail
16 maio 2014
Dia triste
Hoje foi um dia triste, quem me segue nas redes sociais sabe. S Paulo tem mais de 7 milhões de proprietários de automóvel. Um desses tirou a vida de uma pessoal muito boa. Excesso de velocidade, falta de prudência, excesso de álcool, falta de manutenção? Não sei.
Mas como a vida continua e não consegui concentração para preparar uma palestra sobre otimização livre de derivadas, fui cuidar da burocra. Entre uma ordem de pagamento e um notário público para o consulado sentei para arroz e feijão num restaurante brasileiro novo, pequeno, que apareceu em Allston do outro lado da rua do antigo Café Belô que pegou fogo há anos.
Tinha um paulista que não vai no Brasil há anos reclamando do PT, dos bagunceiros, do preço da coxinha na lanchonete do aeroporto de Guarulhos, dos larápios que roubaram uma mala cheia de perfume que a amiga dele comprou em Miami. Essa parte não tinha graça. Mas daí entraram na conversa um outro freguês e o dono da lanchonete, depois de acabar o prato feito pedi um guaraná para ficar ouvindo.
Mas como a vida continua e não consegui concentração para preparar uma palestra sobre otimização livre de derivadas, fui cuidar da burocra. Entre uma ordem de pagamento e um notário público para o consulado sentei para arroz e feijão num restaurante brasileiro novo, pequeno, que apareceu em Allston do outro lado da rua do antigo Café Belô que pegou fogo há anos.
Tinha um paulista que não vai no Brasil há anos reclamando do PT, dos bagunceiros, do preço da coxinha na lanchonete do aeroporto de Guarulhos, dos larápios que roubaram uma mala cheia de perfume que a amiga dele comprou em Miami. Essa parte não tinha graça. Mas daí entraram na conversa um outro freguês e o dono da lanchonete, depois de acabar o prato feito pedi um guaraná para ficar ouvindo.
A lanchonete vende muita marmita, entregas quase todas em Brookline porque lá tem muita reforma. Porque comer lanche é ruim. 7 dólares você compra só um sanduíche, comida mesmo é arroz e feijão, custa 11 e você está alimentado. Para trabalhar precisa comer direito. E tem muito trabalho! O que tem de reforma lá em Brookline. Acabei de quebrar uma cozinha em Everett, semana que vem volto para refazer tudo. Só que tem gente que não quer trabalhar. Com tanta reforma, tanta disha, quem não está bisado é que não tem vontade de trabalhar. Lá na praça sempre tem uma dúzia de sujeitos só esperando trabalho. Passei lá e ofereci 15 por hora, 4 horas garantidas, todas as despesas pagas, para fazer uma mudança, serviço fácil, só botar no caminhão e depois descarregar. Não quiseram, pediram 25 pesos. Então arrumei outro, aquele ficou esperando serviço na pracinha. Outro dia na volta do serviço comi numa lanchonete em Everett e falei com uns americanos. Me explicaram que os americanos não querem qualquer tipo de serviço porque têm orgulho. Mas orgulho de quê? Uma crioulo desse tamanho muito mais forte do que eu ficar na porta do 7-11 pedindo esmola? Que orgulho é ficar sentado na praça esperando serviço, com tanta reforma em Brookline?É isso que ouvi. Custou uma guaraná. Aula de sociologia popular por 2 pesos.
What Can the World Learn from Educational Change in Finland?
Just before going to an academic conference in California, to which I still have to prepare a talk, I heard a lecture by Pasi Sahlberg, author of "Finnish Lessons: What Can the World Learn from Educational Change in Finland?"
Some notes, paraphrasing things he said which resonated strongly:
Some notes, paraphrasing things he said which resonated strongly:
- Everyone who thinks Finland has the best schools in the world is abroad.
- Don't try this at home. Education models travel poorly. Can't be copied as a whole.
- Where do you get your ideas about education? From the USA.
- Almost all schools in Finland are the same. Anyone can attend school free.
- Teach less learn more.
- Test less learn more.
- School starts late in Finland, age 7, students graduate from high school age 19.
- Equity drives quality.
- Too much testing in Massachusetts. Weighing the pig doesn't make it fatter.
- Children must play. Article 7 declaration rights of children. More recess.
- ADHD probably exists but most are suffering from childhood.
- Why do you Americans talk so much about your children's education?
- Good player plays where ball is. Great player, where ball is going to be.
10 maio 2014
Jan Talpe, ex-professor da Poli
Deu no site da Adusp: Polícia Federal tenta deportar padre belga Jan Talpe, de 81 anos, ex-professor da Poli torturado e banido em 1969.
Há um lado feio e outro bonito nessa história. Bonita é a decisão do juiz considerando que leis e medidas da época do arbítrio não têm valor legal na nossa democracia. Um ponto para a liberdade!
Feio é saber que o padre belga era professor da Poli quando foi perseguido pela ditadura. Se é lembrado nas histórias oficiais, confesso minha ignorância. Particularmente lamentável a posição do Prof Fadigas, então reitor da Poli na época da lamentável trinca Reale-Buzaid-Gama e Silva, descrita em artigo citado.
O preço da liberdade é a eterna vigilância. O juiz estava vigilante; a Poli precisa acordar.
Há um lado feio e outro bonito nessa história. Bonita é a decisão do juiz considerando que leis e medidas da época do arbítrio não têm valor legal na nossa democracia. Um ponto para a liberdade!
Feio é saber que o padre belga era professor da Poli quando foi perseguido pela ditadura. Se é lembrado nas histórias oficiais, confesso minha ignorância. Particularmente lamentável a posição do Prof Fadigas, então reitor da Poli na época da lamentável trinca Reale-Buzaid-Gama e Silva, descrita em artigo citado.
O preço da liberdade é a eterna vigilância. O juiz estava vigilante; a Poli precisa acordar.
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