(Letter to the authors of the article "How High Gas Prices Can Save the Car Industry" published in the New York Times on Sunday 16 November.)
Dears Daniel Sperling and Deborah Gordon
I am writing about your piece in the NYTimes entitled "How High Gas Prices Can Save the Car Industry". You have not considered the implications that a variable tax in the form of a price floor would have on international politics and domestic security. If such a tax were enacted, US oil companies would lose all incentive or leverage to negotiate lower crude oil prices from suppliers. The consequence will be an increase in prices towards the level determined by the floor, limited perhaps thanks to other oil importing nations that do not follow such a wrong-headed floor policy.
Producers - rather than the US Treasury - would be able to keep a big part of the increase of consumer prices due to the floor. Oil exporters such as Iran, Russia, Venezuela, and Saudi Arabia are involved in most of the sources of geopolitical instability in today's world. Many are run by tyrants and supporters of international terrorism, and most of their leaders care very little for our democratic values. Their windfall profits would be a disaster for the free world.
Much better for the US would be a straight tax on imports of fossil fuels from outside North America, at a rate equivalent to $70 per barrel or so. That would have a similar effect on promoting conservation and fuel efficiency, without diverting funds to oil exporting countries. It is very dangerous to formulate policy without considering all its implications. Your piece looked at the question of oil taxes exclusively from the point of view of your narrow specialty, and came up with a disastrous proposal.
Yours sincerely,
Felipe Pait
University of São Paulo
17 novembro 2008
14 novembro 2008
Discurso de inauguração de estacionamento
Prezado Professor Fulano de Tal, Chefe em Exercício do Departamento de Altas Engenharias Mesoscópicas - PMO -, resultante do desmembramento do antigo Gabinete de Engenharia Microscópica e Macroscópica; Excelentíssimo Senhor Sicrano do Qual, representante da Magnífica Reitoria; Sr. Diretor do CREA - Camorra Regional de Engenharia Automotiva -; otoridades e desotoridades; meus caros colegas professores; Admiráveis Veículos Estacionados; Folhas de Grama; Senhoras Saúvas, Içás, Tanajuras, e outras representantes do gênero Hymenoptera; e por último alunos e estudantes, se houver.
É imensa minha satisfação e honra em poder tomar do megafone para lhes dirigir algumas brevíssimas palavras no evento da inauguração do Estacionamento Politécnico Professor Doutor Catedrático Themístocles Brasileiro von Kswagen. Esta obra de inaudito alcance social e profundo apelo cultural e tecnológico, que vem abrilhantar a já gloriosa e portanto dispensante de apresentações história da nossa Escola Politécnica, ou Poli como é familiarmente denominada, fundada em 1893 através do Parecer n.o 142 da Comissão de Instrução do Congresso Legislativo de São Paulo - favorável à fusão das Leis n.o 26 (11/5/1892) e 64 (17/08/1892) e à aprovação do regulamento da Escola Politécnica, resultante desta fusão (4/7), e da Lei Estadual n.o 191 (1o Regulamento da Escola Politécnica para execução das Leis n.o 26 e 64), assinada no governo de Bernardino de Campos, constituindo o Ato de nomeação de Antonio Francisco de Paula Souza para diretor da Escola Politécnica, com base no artigo 8o do Regulamento da Escola Politécnica (14/11), e que há mais de 116 anos portanto vem efetivamente formando engenheiros e contribuindo para a formação de profissionais que tanto engrandecem a história de nossa cidade, nosso estado, e porque não dizer efetivamente, de nossa nação,
.... esta obra, dizia, de grande alcance social, constituindo um subsídio efetivo aos Srs. Proprietários de Viaturas Motorizadas e um importante empecilho ao deslocamento de pedestres, vêm a acrescentar ao patrimônio da Universidade um total de 25 vagas para Estacionamento de Automóveis das mais diversas marcas entre as mais plenas de Tradição e Modernidade do mundo, e ocupa uma localização privilegiada praticamente no interior do edifício do Biênio, onde se realizariam as aconchegantes atividades de ensino da Física e do Cálculo - relembrando que os Institutos de Física e de Matemática foram fundados por professores auridos e exauridos da Escola Politécnica - se os alunos se encontrassem nas salas de aula e não nos já mencionados Estacionamentos.
Esteticamente podemos também afirmar que o Estacionamento forma um conjunto harmonioso com o magnífico Estacionamento Prof Doutor Antonio Hélio Guerra Vieira, criador do primeiro computador brasileiro, o Patinho Feio, em cuja memória foram armazenados os dados referentes aos processos de caça às bruxas ocorridos nesta Universidade durante os anos negros do regime ditatorial, um Estacionamento com E maiúsculo, este sim localizado no interior de um Edifício, o da Engenharia Elétrica, cujo nome não recordo, em lugar outrora ocupado por aprazíveis azaléias, ambos estacionamentos que se constituem em obras-marco da engenharia nacional, estorvos de altíssima tecnologia utilizando métodos construtivos inovadores e consagrados que já hoje são referência internacional, e ocupando espaços que outrossim poderiam ser detonados à atividades acadêmicas menos nobres tais como aulas.
Ressaltamos também que hoje em dia com as propostas dos nossos destacados departamentos de Engenharia de Transportes Rodoviários - PTB - e Engenharia Ambiental - PTA - torna-se cada vez mais necessário para a Universidade e, - porque não dizer? - a Escola Politécnica incentivarem cada vez mais aperfeiçoadamente o Transporte Individual de forma a efetivamente contribuirem para a indústria do trânsito e da Poluição Ambiental nessa pujante Metrópole, pois afinal de contas como dizia o poeta, que talvez não tenha sido Politécnico mas bem poderia ter sido, "Ensinar é construir Estacionamentos."
Passo então a palavra ao meu querido colega Ilustríssimo Sr Engenheiro Beltrano do Val, enviado plenipotenciário da Liga dos Ex-Formandos da Escola Politécnica, seção do Clube Federal de Detenção do Alto Carandiru, que vai nos relembrar um pouco das histórias e da carreira do Professor Doutor Catedrático Themístocles Brasileiro von Kswagen, a quem tão merecidamente prestamos nossa singela homenagem parquimétrica.
(Rascunho de discurso a ser proferido pelo Ilmo. Diretor da Escola Politécnica por ocasião da inauguração do estacionamento supre-citado, seja lá quem for o Diretor quando e se alguma obra na USP algum dia ficar pronta. Confidencial. Circulação restrita.)
É imensa minha satisfação e honra em poder tomar do megafone para lhes dirigir algumas brevíssimas palavras no evento da inauguração do Estacionamento Politécnico Professor Doutor Catedrático Themístocles Brasileiro von Kswagen. Esta obra de inaudito alcance social e profundo apelo cultural e tecnológico, que vem abrilhantar a já gloriosa e portanto dispensante de apresentações história da nossa Escola Politécnica, ou Poli como é familiarmente denominada, fundada em 1893 através do Parecer n.o 142 da Comissão de Instrução do Congresso Legislativo de São Paulo - favorável à fusão das Leis n.o 26 (11/5/1892) e 64 (17/08/1892) e à aprovação do regulamento da Escola Politécnica, resultante desta fusão (4/7), e da Lei Estadual n.o 191 (1o Regulamento da Escola Politécnica para execução das Leis n.o 26 e 64), assinada no governo de Bernardino de Campos, constituindo o Ato de nomeação de Antonio Francisco de Paula Souza para diretor da Escola Politécnica, com base no artigo 8o do Regulamento da Escola Politécnica (14/11), e que há mais de 116 anos portanto vem efetivamente formando engenheiros e contribuindo para a formação de profissionais que tanto engrandecem a história de nossa cidade, nosso estado, e porque não dizer efetivamente, de nossa nação,
.... esta obra, dizia, de grande alcance social, constituindo um subsídio efetivo aos Srs. Proprietários de Viaturas Motorizadas e um importante empecilho ao deslocamento de pedestres, vêm a acrescentar ao patrimônio da Universidade um total de 25 vagas para Estacionamento de Automóveis das mais diversas marcas entre as mais plenas de Tradição e Modernidade do mundo, e ocupa uma localização privilegiada praticamente no interior do edifício do Biênio, onde se realizariam as aconchegantes atividades de ensino da Física e do Cálculo - relembrando que os Institutos de Física e de Matemática foram fundados por professores auridos e exauridos da Escola Politécnica - se os alunos se encontrassem nas salas de aula e não nos já mencionados Estacionamentos.
Esteticamente podemos também afirmar que o Estacionamento forma um conjunto harmonioso com o magnífico Estacionamento Prof Doutor Antonio Hélio Guerra Vieira, criador do primeiro computador brasileiro, o Patinho Feio, em cuja memória foram armazenados os dados referentes aos processos de caça às bruxas ocorridos nesta Universidade durante os anos negros do regime ditatorial, um Estacionamento com E maiúsculo, este sim localizado no interior de um Edifício, o da Engenharia Elétrica, cujo nome não recordo, em lugar outrora ocupado por aprazíveis azaléias, ambos estacionamentos que se constituem em obras-marco da engenharia nacional, estorvos de altíssima tecnologia utilizando métodos construtivos inovadores e consagrados que já hoje são referência internacional, e ocupando espaços que outrossim poderiam ser detonados à atividades acadêmicas menos nobres tais como aulas.
Ressaltamos também que hoje em dia com as propostas dos nossos destacados departamentos de Engenharia de Transportes Rodoviários - PTB - e Engenharia Ambiental - PTA - torna-se cada vez mais necessário para a Universidade e, - porque não dizer? - a Escola Politécnica incentivarem cada vez mais aperfeiçoadamente o Transporte Individual de forma a efetivamente contribuirem para a indústria do trânsito e da Poluição Ambiental nessa pujante Metrópole, pois afinal de contas como dizia o poeta, que talvez não tenha sido Politécnico mas bem poderia ter sido, "Ensinar é construir Estacionamentos."
Passo então a palavra ao meu querido colega Ilustríssimo Sr Engenheiro Beltrano do Val, enviado plenipotenciário da Liga dos Ex-Formandos da Escola Politécnica, seção do Clube Federal de Detenção do Alto Carandiru, que vai nos relembrar um pouco das histórias e da carreira do Professor Doutor Catedrático Themístocles Brasileiro von Kswagen, a quem tão merecidamente prestamos nossa singela homenagem parquimétrica.
(Rascunho de discurso a ser proferido pelo Ilmo. Diretor da Escola Politécnica por ocasião da inauguração do estacionamento supre-citado, seja lá quem for o Diretor quando e se alguma obra na USP algum dia ficar pronta. Confidencial. Circulação restrita.)
13 novembro 2008
Apple University
What is Apple University? Apple as usual is not talking, nor letting anyone talk. Business media, with its usual lack of imagination, is writing about yet another corporate training center. But you don't need the dean of Yale's School of Management to teach powerpoint engineering. Apple has as much cash as a large university endowment, and the new recruit talked to the Yale Alumni Magazine about a once-in-a-lifetime opportunity. Expect something interesting.
06 novembro 2008
Red states and blue states
In the of maps here, obtained from Wikipedia, states that voted for Obama in 2008 or for Brazil's Social Democrats in 2006 are shown in BLUE. The states that voted for the Republican Party or for Lula's Worker's Party are shown in RED.
In both maps, the states almost form connected sets. Have fun spotting other similarities, and some differences.
Where are the leading universities, and who brags about ignorance? Where are the large, empty states, and where are the hard working taxpayers? Where did the sugarcane and cotton plantations use to be, and where is "colonel" a term of respect? In which states do religious obscurantist politicians live off oil royalties? Where is the media, and where do the news take longest to arrive?
But in a democracy, news do arrive. As control theorist say, learn to live with delay.
In both maps, the states almost form connected sets. Have fun spotting other similarities, and some differences.
Where are the leading universities, and who brags about ignorance? Where are the large, empty states, and where are the hard working taxpayers? Where did the sugarcane and cotton plantations use to be, and where is "colonel" a term of respect? In which states do religious obscurantist politicians live off oil royalties? Where is the media, and where do the news take longest to arrive?
But in a democracy, news do arrive. As control theorist say, learn to live with delay.
03 novembro 2008
Vendo MacBook
MacBook branco 2006 primeira geração tela 13.3" processador Intel 1.83GHz, turbinado, memória 2GB, disco 200GB rápido (7200 rpm), CD apenas (não DVD), bateria 100%. Caixa um pouco encardida e empenada. Motivo: quero um feito em alumínio usinado. Preço original US$1100, preço no mercadolivre.com.br uns R$2800, preço no craigslist.org uns US$700. Aceito qualquer oferta razoável. Promoção para leitores desse blog: pagamento em 10x sem juros, compre agora e só comece a pagar após a posse do Obama.
01 novembro 2008
Canalha-mor da república visita a Pérsia
O canalha-mór da República, Celso Amorim, visita amanhã a Pérsia, com o propósito de fazer conluio com o presidente Ahmadinejad. Não confundir com o assessor especial de canalhices Marco Aurélio Garcia, mais recentemente visto nessas páginas dando apoio ao genocídio no Sudão, e na televisão comemorando um acidente de avião com gestos obscenos. Ou melhor, pode confundir, são gente da mesma laia. Já o Lula prefere ir para Cuba. Num lugar tem rum, no outro lima-da-Pérsia, na Coréia do Norte e no Zimbabwe eles não sabem bem o que tem então não vão?
Isso só não é mais preocupante porque o Itamaraty há décadas não faz nada. O impacto cumulativo das declarações e dos acordos que nossos diplomatas assinam é nulo. Outro alívio é que a extrema esquerda liberticida, reunida em partidecos comunistas e socialistas, teve mais de 99% de rejeição na eleição para prefeito em São Paulo. Esse pessoal sonha com a volta do muro de Berlim, consegue sinecuras no governo e nas universidades públicas, joga dinheiro no lixo, e avacalha com o bom nome do nosso país, mas fora isso felizmente não tem maior impacto no mundo real. Confinados no Butantã e em Brasília, fazem estrago limitado.
Isso só não é mais preocupante porque o Itamaraty há décadas não faz nada. O impacto cumulativo das declarações e dos acordos que nossos diplomatas assinam é nulo. Outro alívio é que a extrema esquerda liberticida, reunida em partidecos comunistas e socialistas, teve mais de 99% de rejeição na eleição para prefeito em São Paulo. Esse pessoal sonha com a volta do muro de Berlim, consegue sinecuras no governo e nas universidades públicas, joga dinheiro no lixo, e avacalha com o bom nome do nosso país, mas fora isso felizmente não tem maior impacto no mundo real. Confinados no Butantã e em Brasília, fazem estrago limitado.
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