20 outubro 2007
Leopard no Brasil?
Vamos falar de coisas importantes. O Mac OS X Leopard vai estar a venda no Brasil dia 26 de outubro? Vai ter festa nas lojas?
11 outubro 2007
Rodada do subdesenvolvimento?
Hoje na Folha o representante do Panamá e mais 8 países no FMI, Paulo Nogueira Batista Jr, escreveu um besteirol defendendo barreiras de proteção contra indústrias produtivas e subsídios para contrabandistas.
Minha opinião sobre barreiras alfandegárias é a mesma que tenho em relação a superstições a do tipo criacionismo e homeopatia, então escrevi para ele uma carta reproduzida abaixo:
Prezado Paulo Nogueira Batista Jr,
Acho quase inacreditável que haja gente insistindo nesse absurdo de que proteção industrial e subsídios para setores e empresas com poder político seja um instrumento de desenvolvimento e construção do futuro de países menos ricos. Não vou insistir nos argumentos da teoria econômica, porque com certeza você os conhece melhor que eu e sabe que eles são tão sólidos como a teoria de evolução de Darwin ou a teoria atômica da matéria, para dar exemplos da biologia e da química que supreendentemente ainda são assunto de debates por gente que deveria saber melhor.
Engenheiro que sou, vou focar no dano que as barreiras de importação trazem à tecnologia, indústria e comércio no Brasil, impedindo que indivíduos e empresas utilizem as tecnologias mais avançadas, apropriadas, e econômicas em seus negócios. Para dar um exemplo, um setor potencialmente muito produtivo como o desenvolvimento de software é obrigado a carregar uma carga de impostos e subsídios a montadores de hardware protegidos pelas chamadas leis de informática, empresas que do ponto de vista da indústria nacional nada contribuem. Os impostos de importação são pagos por cada empresa industrial e comercial que queira utilizar computadores, e beneficiam apenas fiscais da receita, contrabandistas, e economistas defensores de superstições como a do seu presente artigo.
Sinceramente indignado,
Felipe Pait
Minha opinião sobre barreiras alfandegárias é a mesma que tenho em relação a superstições a do tipo criacionismo e homeopatia, então escrevi para ele uma carta reproduzida abaixo:
Prezado Paulo Nogueira Batista Jr,
Acho quase inacreditável que haja gente insistindo nesse absurdo de que proteção industrial e subsídios para setores e empresas com poder político seja um instrumento de desenvolvimento e construção do futuro de países menos ricos. Não vou insistir nos argumentos da teoria econômica, porque com certeza você os conhece melhor que eu e sabe que eles são tão sólidos como a teoria de evolução de Darwin ou a teoria atômica da matéria, para dar exemplos da biologia e da química que supreendentemente ainda são assunto de debates por gente que deveria saber melhor.
Engenheiro que sou, vou focar no dano que as barreiras de importação trazem à tecnologia, indústria e comércio no Brasil, impedindo que indivíduos e empresas utilizem as tecnologias mais avançadas, apropriadas, e econômicas em seus negócios. Para dar um exemplo, um setor potencialmente muito produtivo como o desenvolvimento de software é obrigado a carregar uma carga de impostos e subsídios a montadores de hardware protegidos pelas chamadas leis de informática, empresas que do ponto de vista da indústria nacional nada contribuem. Os impostos de importação são pagos por cada empresa industrial e comercial que queira utilizar computadores, e beneficiam apenas fiscais da receita, contrabandistas, e economistas defensores de superstições como a do seu presente artigo.
Sinceramente indignado,
Felipe Pait
05 outubro 2007
Altas matemáticas....
Leiam o novíssimo argumento que os barnabés acadêmicos bolaram para tentar arrancar mais umas patacas do pobre do contribuinte brasileiro! Na Folha de hoje, artigo com o título Vitamina contra o nanismo estatal, de um João Sicsú, funcionário da Sealopra lotado em um desses institutos de pesquisa e autocongratulação filosófica:
"... o Brasil possuía 0,9 fiscal para cada 1.000 km2 de território. Já a Bélgica possuía mais de 310 fiscais, a Holanda, 227, e o Japão, mais de cem. (...) Uma "vitamina" que o Estado precisa tomar para superar [essa última colocação na classificação de número de fiscais da receita pública por 1.000 km2 de um país] é a contratação de fiscais, professores, engenheiros, médicos, pesquisadores e policiais."
Vamos construir no Alto Xingu um novo país baixo - com trocentos fiscais da receita federal por quilômetro quadrado! (Bélgica não, Valônia e República Flamenga. Visite a Bélgica antes que acabe.) Só no Mato Grosso ia precisar pôr quase 300 mil! Somando fiscais e pesquisadores da Sealopra, ia dar 3 funcionários públicos por habitante. Pode deixar que a gente se alopra sozinho!
PS: Lição de casa, para ver se eles na Sealopra estão bons de planilha (e aparentemente não tem mais nada para fazer): quantos fiscais temos por milha cúbica, contando o espaço aéreo? E se incluirmos as 200 milhas de mar territorial?
"... o Brasil possuía 0,9 fiscal para cada 1.000 km2 de território. Já a Bélgica possuía mais de 310 fiscais, a Holanda, 227, e o Japão, mais de cem. (...) Uma "vitamina" que o Estado precisa tomar para superar [essa última colocação na classificação de número de fiscais da receita pública por 1.000 km2 de um país] é a contratação de fiscais, professores, engenheiros, médicos, pesquisadores e policiais."
Vamos construir no Alto Xingu um novo país baixo - com trocentos fiscais da receita federal por quilômetro quadrado! (Bélgica não, Valônia e República Flamenga. Visite a Bélgica antes que acabe.) Só no Mato Grosso ia precisar pôr quase 300 mil! Somando fiscais e pesquisadores da Sealopra, ia dar 3 funcionários públicos por habitante. Pode deixar que a gente se alopra sozinho!
PS: Lição de casa, para ver se eles na Sealopra estão bons de planilha (e aparentemente não tem mais nada para fazer): quantos fiscais temos por milha cúbica, contando o espaço aéreo? E se incluirmos as 200 milhas de mar territorial?
Assinar:
Postagens (Atom)